Sustentabilidade
Portal Planalto com informações do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
12/07/2013 08h15
A tecnologia social das cisternas de placa para captação e armazenamento de água, que já beneficiou mais de 500 mil famílias do semiárido brasileiro nos últimos dez anos, está sendo exportada pelo Brasil.
O resultado dessa parceria será a construção de cisternas de placa para cerca de 50 famílias indígenas e da área rural do Chaco Paraguaio, região semiárida daquele país.
Na última sexta-feira (5), os representantes paraguaios estiveram no MDS, em Brasília, para conhecer as formas de contratação e as etapas de implementação, entre outros detalhes do programa brasileiro, que existe desde 2003. Eles aprenderam sobre a identificação e seleção das famílias, a mobilização e capacitação dos beneficiários e sobre as técnicas de
...A tecnologia social das cisternas de placa para captação e armazenamento de água, que já beneficiou mais de 500 mil famílias do semiárido brasileiro nos últimos dez anos, está sendo exportada pelo Brasil.
O resultado dessa parceria será a construção de cisternas de placa para cerca de 50 famílias indígenas e da área rural do Chaco Paraguaio, região semiárida daquele país.
Na última sexta-feira (5), os representantes paraguaios estiveram no MDS, em Brasília, para conhecer as formas de contratação e as etapas de implementação, entre outros detalhes do programa brasileiro, que existe desde 2003. Eles aprenderam sobre a identificação e seleção das famílias, a mobilização e capacitação dos beneficiários e sobre as técnicas de construção dos equipamentos.
O coordenador geral substituto do Programa Cisternas, Carlos Cleber Soares, destaca a importância da cooperação brasileira. “A ideia é que o Paraguai se aproprie da tecnologia social, implante nas comunidades e dê continuidade a este projeto por conta própria”. O coordenador ressalta que a troca de experiências sobre cisternas reforça a importância da estratégia de acesso à água do Plano Brasil Sem Miséria.
O chefe da comitiva e assessor do Serviço Nacional de Saneamento Ambiental do Paraguai, Roberto Acosta, aponta que o Chaco Paraguaio tem os mesmos problemas e características da estiagem que ocorre no semiárido brasileiro.
Para ele, as cisternas vão garantir qualidade de vida e segurança alimentar para as comunidades. “Com essa modalidade de captação da água da chuva e com o sistema de armazenamento, vamos dar um melhor nível de vida para as pessoas que vão receber esta tecnologia”.
Entre os dias 8 e 12 de julho, será realizada uma capacitação em Pernambuco, com o apoio do Prorural (Programa Estadual de Apoio ao Pequeno Produtor Rural). Técnicos do MDS acompanham a formação na capital e no interior do estado. Dois pedreiros paraguaios farão parte da comitiva e participarão da construção de uma cisterna de placa de 16 mil litros e de uma bomba d’água.
A previsão é de que as cisternas comecem a ser instaladas no Paraguai nas semanas seguintes à capacitação. As comunidades rurais beneficiadas estão nos municípios de Virgem del Rosario e Vista Alegre. O Brasil ainda tem projetos de cooperação na área de cisternas em andamento com a Bolívia e com o Haiti.
Esse projeto de cooperação entre Brasil e Paraguai é realizado por meio da CGFome (Coordenação-Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome), do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura).
O investimento brasileiro para ação é de US$ 114 mil, aproximadamente R$ 260 mil.
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