O Green Project Awards, ação portuguesa criada em 2008 pela GCI, consultora especializada em temáticas sobre sustentabilidade e voltada à conscientização sobre o meio ambiente, focando não apenas empresas, mas todos os agentes da sociedade, já conquistou várias empresas brasileiras, após desembarcar no país este ano durante a realização da Rio+20.

Segundo o presidente do GPA no Brasil, José Manuel Costa, apesar de o país se mostrar preocupado com este tema, ele ainda não tinha um movimento sustentável de tal abrangência, mostrando sua carência nesse sentido.

Costa conta que para concretizar o projeto foi criada parceria com o Instituto Nacional de Tecnologia, Ministério do Meio Ambiente, de Ciência da Tecnologia e Inovação e também da Secretaria Nacional de Juventude.

"O objetivo é criar um movimento para o desenvolvimento sustentável, mobilizando a sociedade civil e as empresas em torno da agenda da sustentabilidade", explica.

Por meio dessas práticas, Costa lembra que já foram oferecidos prêmios de reconhecimento de boas práticas a muitas empresas brasileiras no último mês. Muitas companhias implementaram projetos que promoveram o desenvolvimento sustentável, como complemento ao movimento de sensibilização para as temáticas da sustentabilidade, alertando e conscientizando a sociedade civil para a importância do equilíbrio ambiental, econômico e social.

"Com essa teia, queremos envolver os jovens, seja individualmente e até mesmo em caráter associativo, condicionando os seus comportamentos e atitudes para que sejam criadas práticas sustentáveis, fazendo com que esse dinamismo não tenha caráter de agenda pública, mas social em todos os estados do país", diz.

Quanto a propagação do trabalho, Costa lembra que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) foi a responsável por divulgar o trabalho. "Estamos atuando em todas as frentes para que haja um conjunto de vontades", explica, observando que o GPA deve fazer parte também da agenda curricular das escolas brasileiras ainda este ano.

Contudo, os esforços da consultoria não devem parar por aqui. Segundo Costa, devem ser beneficiados ainda este ano Cabo Verde e Moçambique, na África, que devem se integrar a Portugal e ao Brasil.

"O objetivo maior é criarmos uma plataforma de intercâmbio entre entidades e pessoas desses países", define.

Quanto ao Brasil, Costa projeta um grande número de projetos com compromisso de sustentabilidade que seja modelo para o resto do mundo. "Os trabalhos que começam a ser desenvolvidos por meio do GPA são responsáveis por desenvolver inovação, oportunidades e respeito ao meio ambiente", completa o executivo.