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ABNT dá sinal verde para revisão da norma 6484

A norma consiste na sondagem de solos em SPT (Standard Penetration Test), que é o ensaio pelo qual se determina o índice de resistência do solo à penetração

ABNT

02/08/2012 11h25 | Atualizada em 02/08/2012 17h07


A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) acaba de dar sinal verde para a revisão da norma de sondagem de solos em SPT (standard penetration test), que é o ensaio pelo qual se determina o índice de resistência do solo à penetração. A atual norma, a de número 6484, passou pela última revisão em 2001, há mais de 10 anos. Toda empresa que executa sondagens a percussão deve seguir essa norma. Na prática, ela prescreve o método de execução de sondagens para aplicações em Engenharia Civil, como a determinação dos tipos de solo em suas respectivas profundidades de ocorrência, a posição do nível-d’água, e os índices de resistência à penetração a cada metro.

O engenhe

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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) acaba de dar sinal verde para a revisão da norma de sondagem de solos em SPT (standard penetration test), que é o ensaio pelo qual se determina o índice de resistência do solo à penetração. A atual norma, a de número 6484, passou pela última revisão em 2001, há mais de 10 anos. Toda empresa que executa sondagens a percussão deve seguir essa norma. Na prática, ela prescreve o método de execução de sondagens para aplicações em Engenharia Civil, como a determinação dos tipos de solo em suas respectivas profundidades de ocorrência, a posição do nível-d’água, e os índices de resistência à penetração a cada metro.

O engenheiro Paulo Albuquerque, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é um dos especialistas que estão à frente dessa empreitada de grande importância para geotecnia brasileira e para a Associação Brasileira de Mecânica de Solos (ABMS). Para o professor, apesar da 6484 ser relativamente recente, “pois muitas normas anteriores a ela ainda não foram revisadas”, a revisão é importante porque “com o passar dos anos, técnicas evoluíram e novas tecnologias surgiram, e novos equipamentos com operação mecanizada foram introduzidos”.

A ABMS sempre atuou junto à ABNT na revisão e criação de normas. O processo de revisão da norma de sondagem, diz Albuquerque, cumpriu longo ritual. Em primeiro lugar, o pedido de revisão entrou em um processo público, aberto, que aconteceu no site da ABNT, onde votou-se a favor ou não da revisão. Depois foi feita uma consulta pública, por solicitação da ABMS, e só então, por maioria, decidiu-se que a norma deveria ser revisada. Oficializado, o pedido demorou quase um ano para ser atendido. “E agora saiu a aprovação pela comissão CB2 da ABNT para que sejam iniciados realmente os estudos da revisão da norma vigente”, comemora Albuquerque, presidente da Comissão Técnica de Investigação de Campo da ABMS.

“Vou fazer junto com a ABNT uma convocação das pessoas que trabalham com esse tipo de ensaio de investigação, para fazer uma primeira reunião em São Paulo e convidar os membros que farão parte da comissão revisora. Aí começará o processo de revisão. No grupo haverá representantes da academia, da indústria e da área de projetos e consultoria”, diz o professor, alertando que “esse processo é bem demorado”.

A previsão é que se consiga essa revisão dentro de um ano. “O meio técnico está querendo e sentindo falta da revisão, principalmente o pessoal da indústria, que possui novos equipamentos e tecnologias que não podem ser usadas, porque não são contemplados pela norma vigente”, conclui Albuquerque.

 

 

 

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