Estão sendo investidos cerca de R$ 215 milhões no Museu do Amanhã, que terá 15 mil metros de área construída. O valor é custeado pela venda de Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs), sem recursos do tesouro municipal. A estimativa é de que o espaço cultural da Zona Portuária receba de 350 mil a 400 mil visitantes em seu primeiro ano de funcionamento. O projeto é iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, da Fundação Roberto Marinho, tendo o Banco Santander como Patrocinador Master (com investimento de R$ 65 milhões) e o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro. As obras estão sendo realizadas pelo Consórcio Odebrehct - OAS - Carioca Engenharia, com fundações executadas pela Brasfond.
O museu é um dos símbolos da revitalização área cultural do Porto Maravilha e está sendo erguido no Píer Mauá. Serão cerca de 30 mil metros quadrados de área externa, com jardins, um espelho d’água, ciclovia e área de lazer. Concebido pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o prédio terá 15 mil metros quadrados de área construída. Serão dois andares co
Estão sendo investidos cerca de R$ 215 milhões no Museu do Amanhã, que terá 15 mil metros de área construída. O valor é custeado pela venda de Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs), sem recursos do tesouro municipal. A estimativa é de que o espaço cultural da Zona Portuária receba de 350 mil a 400 mil visitantes em seu primeiro ano de funcionamento. O projeto é iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, da Fundação Roberto Marinho, tendo o Banco Santander como Patrocinador Master (com investimento de R$ 65 milhões) e o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro. As obras estão sendo realizadas pelo Consórcio Odebrehct - OAS - Carioca Engenharia, com fundações executadas pela Brasfond.
O museu é um dos símbolos da revitalização área cultural do Porto Maravilha e está sendo erguido no Píer Mauá. Serão cerca de 30 mil metros quadrados de área externa, com jardins, um espelho d’água, ciclovia e área de lazer. Concebido pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o prédio terá 15 mil metros quadrados de área construída. Serão dois andares conectados por rampas. Além da Exposição Principal, o museu ainda contará com uma série de atividades educativas; um laboratório de experiências em inovação; um observatório, que mapeia os sinais vitais do planeta, e serviços para o público: cafeteria, restaurante e loja.
A construção do espaço segue critérios, princípios e regras de sustentabilidade ambiental com Certificação Leed (Liderança em Energia e Projeto Ambiental). Acompanhando estas premissas, a obra, que segue em ritmo acelerado, está atenta às pequenas atitudes como a seleção de materiais que dá preferência aos componentes reciclados, de baixa toxidade, alta durabilidade e que não agridam o ambiente.
As águas da Baía de Guanabara serão utilizadas na troca de calor com o sistema de climatização do prédio. Realizada de forma a não prejudicar a vida marinha, a troca vai possibilitar ainda que as águas sejam filtradas durante o processo. A geração de energia para uso interno será feita por meio da instalação de placas que transformam a energia da luz do Sol em energia elétrica. O projeto prevê que as estruturas da cobertura do edifício se movimentem ao longo do dia para captar a maior quantidade possível de luz sola
Neste conceito, a pintura do Museu, por exemplo, está sendo realizada com um produto ambientalmente correto, antitérmico e com baixo índice de volatilidade. A pintura impermeabilizante utilizada, Denversol da Denver Impermeabilizantes, é à base de resina acrílica pura (isenta de estireno), flexível, de alta resistência às intempéries, irradiação ultravioleta e névoa salina, que além da elevada durabilidade, possui ótima reflexão solar (acima de 80%) diminuindo o fluxo térmico no museu, o que contribui para a redução do consumo de energia elétrica.
Além disso, “a aplicação da pintura é realizada em projeção com sistema airless – equipamento de alta pressão e sem utilização de ar - que traz ganho em desempenho, qualidade com aproveitamento homogêneo valorizando o ambiente e economia de material em torno de 30%. São mais 10 toneladas de pintura refletiva impermeabilizante em todas as áreas de concreto e alvenaria do museu, internas e externas.” explica o engenheiro Flávio de Camargo, Gerente Técnico e de Marketing da Denver Impermeabilizantes, especialista na área de impermeabilização e recuperação estrutural.
Museu de grandes novidades
O Museu do Amanhã será dedicado às Ciências, mas terá formato diferente dos museus de História Natural ou de Ciências e Tecnologia já conhecidos. Ele será um ambiente de experiências que permitirá ao visitante fazer escolhas pessoais, vislumbrar possibilidades de futuro, perceber como será a sua vida e a do planeta nos próximos 50 anos. O espaço vai explorar variedades do amanhã nos campos da matéria, da vida e do pensamento, além de debater questões como mudanças climáticas, crescimento e longevidade populacionais, integração global, aumento da diversidade de artefatos e diminuição da diversidade da natureza.
Será um museu para que o homem possa trilhar o caminho do imaginário e realizar, de forma mais consciente e ética, suas escolhas para o futuro. A curadoria do Museu do Amanhã é do físico e doutor em cosmologia Luiz Alberto Oliveira, que contou na fase de concepção curatorial com a parceria do jornalista e professor de Cultura brasileira Leonel Kaz. A direção artística é de Andrés Clerici e a concepção museográfica, do designer americano Ralph Appelbaum.
Nadando com tubarões
Com cerca de 60% das obras concluídas, o no Aquário Marinho do Rio, uma das cerejas do bolo do Projeto Porto Maravilha, com foco no Turismo, se propõe a oferecer ai visitante uma experiência sensorial semelhante à de um mergulho no fundo do mar, ao lado de tubarões, peixes e raias, sem sair do movimentado Centro do Rio de Janeiro. O empreendimento, que deve ser inaugurado no fim deste ano, é ambicioso. Ao todo, 28 tanques, que impressionam pelas suas dimensões, deverão receber oito mil animais de 350 espécies diferentes, entre peixes, crustáceos, répteis e invertebrados, a maior parte proveniente do litoral brasileiro. O aquário receberá um volume de 4,5 milhões de litros de água, retirada da Baía de Guanabara e filtrada antes de ser utilizada. Será um dos maiores no gênero, na América Latina.
O empreendimento inclui o Museu de Ciências, com exposições sobre o ambiente marinho e aquático. Além de atração turística, o aquário será um centro de pesquisa, em parceria com o Departamento de Biologia Marinha da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Os visitantes poderão nadar entre os animais no Recinto Oceânico e de Mergulho ou ter uma experiência de imersão no fundo do mar sem, de fato, mergulhar, por meio de um túnel em acrílico. A passagem, sob seis metros de coluna d`água, passará por dentro do Grande Tanque Oceânico, que vai abrigar três milhões e meio de litros de água. Segundo o biólogo marinho Marcelo Szpilman, diretor-presidente do AquaRio, estas serão as principais atrações do espaço.
A expectativa de visitação é entre 4 e 5 mil pessoas por dia. Ainda não há previsão sobre o valor dos ingressos. O Aquário Marinho do Rio terá 22 mil metros quadrados de área construída, ultrapassando o Aquário de São Paulo, que tem 9 mil metros quadrados e dois milhões de litros de água. O AquaRio se aproxima do Oceanário de Lisboa, o maior aquário marinho da Europa, que tem 5 milhões de litros de água.
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade