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Revista GC - Ed.24 - Março 2012
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Sustentabilidade

Soluções sustentáveis de engenharia e arquitetura

Reuso de materiais, eficiência energética e conforto térmico são temas dos trabalhos vencedores do 4o Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável

Pelo quarto ano consecutivo, a Construtora Norberto Odebrecht promoveu a aproximação com a comunidade acadêmica com o objetivo de estimular a busca de soluções sustentáveis de engenharia e arquitetura. No dia 13 de março aconteceu a cerimônia de premiação da quarta edição do Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável. O evento, realizado no Teatro Tom Jobim, no Jardim Botânico (RJ), destacou cinco projetos universitários que propõem soluções de sustentabilidade aplicadas na engenharia, promovendo um debate sobre ‘Tendências sobre as contribuições da engenharia para o desenvolvimento sustentável no ambiente urbano’. Participaram do evento representantes de instituições públicas, privadas, acadêmicas e do terceiro setor.

Os cinco projetos vencedores, de universidades de Santa Catarina (estado representado por dois grupos ganhadores), Goiás, Bahia e Rio Grande do Sul, foram analisados por uma comissão julgadora sob a ótica da viabilidade econômica, responsabilidade ambiental e inclusão social. O autor, ou grupo de autores, e orientadores ganham R$ 20 mil cada. Já as universidades recebem a mesma quantia em prêmios ou patrocínio de bolsas de


Pelo quarto ano consecutivo, a Construtora Norberto Odebrecht promoveu a aproximação com a comunidade acadêmica com o objetivo de estimular a busca de soluções sustentáveis de engenharia e arquitetura. No dia 13 de março aconteceu a cerimônia de premiação da quarta edição do Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável. O evento, realizado no Teatro Tom Jobim, no Jardim Botânico (RJ), destacou cinco projetos universitários que propõem soluções de sustentabilidade aplicadas na engenharia, promovendo um debate sobre ‘Tendências sobre as contribuições da engenharia para o desenvolvimento sustentável no ambiente urbano’. Participaram do evento representantes de instituições públicas, privadas, acadêmicas e do terceiro setor.

Os cinco projetos vencedores, de universidades de Santa Catarina (estado representado por dois grupos ganhadores), Goiás, Bahia e Rio Grande do Sul, foram analisados por uma comissão julgadora sob a ótica da viabilidade econômica, responsabilidade ambiental e inclusão social. O autor, ou grupo de autores, e orientadores ganham R$ 20 mil cada. Já as universidades recebem a mesma quantia em prêmios ou patrocínio de bolsas de estudo. Os estudantes autores do trabalho classificado em primeiro lugar são convidados a participar de entrevista para concorrer a vagas nas empresas da Organização Odebrecht.

“Neste ano, surpreendeu-nos a maior quantidade e a qualidade dos trabalhos que se concentraram em sua maioria nos temas da sustentabilidade nos espaços urbanos”, ressalta Sergio Leão, diretor de sustentabilidade da Odebrecht.

A edição deste ano do Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável conta com o apoio de todas as empresas da Organização Odebrecht no Brasil - Braskem, ETH Bioenergia, Foz do Brasil, Odebrecht Energia, Odebrecht Engenharia Industrial, Odebrecht Infraestrutura, Odebrecht Realizações Imobiliárias e Odebrecht Óleo e Gás. O edital também traz mudanças. A partir desta edição, os estudantes classificados em primeiro lugar automaticamente são convidados a participar de entrevista para concorrer a vagas na companhia.

Os projetos devem ser originais, viáveis e desenvolvidos sob a ótica dos três principais pilares da sustentabilidade: viabilidade econômica, responsabilidade ambiental e inclusão social. Além de ser realizado no Brasil, o Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável também é realizado em Angola, Estados Unidos, Panamá, Peru, República Dominicana e Venezuela.

Testado em um canteiro de obras

O trabalho vencedor, da Universidade Federal de Goiás (UFG), apresentou uma proposta de reuso de sacos de cimento e de cal na produção e melhorias de argamassas para assentamento de alvenaria de vedação. Para alcançar o resultado apresentado, o grupo realizou um programa experimental em laboratório e adicionalmente uma avaliação prática em um canteiro de obras. Segundo estudos apresentados pelo grupo, o emprego das fibras de celulose advindas do beneficiamento das embalagens de cimento e de cal, além de contribuir com o bom desempenho mecânico da alvenaria e reduzir custos na produção desse insumo, se apresenta como solução viável ao problema atual de disposição desse resíduo.

A reutilização de resíduos de revestimento cerâmico foi o tema que garantiu a 2ª colocação para o estudante Pablo Cardoso Jacoby da Universidade do Extremo Sul Catarinense(UNESC). A análise do aluno concluiu que o processo de produção dos revestimentos cerâmicos apresenta como um dos principais resíduos a lama do processo de polimento, que acaba sendo descartada em aterros. Esse resíduo atinge índices de perdas acima de 1%, o que corresponde à geração aproximada de mil toneladas por mês na região produtora de cerâmica do sul do Estado de Santa Catarina. Considerando suas características, como a finura e a composição química, seu potencial como material pozolânico foi avaliado para utilização na fabricação de materiais de construção à base de cimento, a fim de melhorar seu rendimento.

Três projetos trouxeram soluções relacionadas a residências e prédios sustentáveis, priorizando o conforto térmico e eficiência energética. O projeto apresentado por representantes da Universidade Federal da Bahia traz uma nova proposta de habitação de cunho socioambiental, ao associar conceitos da sustentabilidade, como conforto térmico, eficiência energética, economia de recursos naturais e inclusão social. Além disso, as inovações tecnológicas apresentadas atentam para questões de viabilidade na construção, e foram desenvolvidos não só com o intuito de atender as necessidades básicas da população, mas também em otimizar o processo da construção civil, tornando-a mais eficiente e sustentável.

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), quarta colocada, projetou um Prédio de Energia Líquida Zero (NZEB), ou seja, um prédio onde o balanço de energia seja igual ou menor que zero em uma escala anual. Para desenvolver esse prédio o grupo utilizou dados climáticos e software de simulação, prevendo a utilização de energias renováveis, menores consumos com iluminação e ventilação, por meio de estratégias passivas, utilização de equipamentos eficientes, aproveitamento de águas pluviais para uso em sanitários e estudo de fachadas e composição das construções. Com essas alternativas, o consumo de energia elétrica que a edificação demanda seria menor ou igual que a energia transformada no sítio, por meio de painéis fotovoltaicos e de uma turbina eólica.

O quinto trabalho, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mostra como a esquadria ideal permite uma ventilação natural o que reduz o uso de ventiladores e condicionadores de ar para melhorar o conforto térmico dos usuários e, consequentemente, o consumo de energia elétrica. Além da ventilação eficiente na habitação, a escolha também permite controle da insolação, vista para o exterior, tornando os ambientes mais confortáveis e saudáveis. As cidades de São Luís e Florianópolis foram usadas como estudo de caso.

 

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