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Revista GC - Ed.85 - Nov/Dez 2017
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Sustentabilidade

Prêmio Odebrecht de Desenvolvimento Sustentável

Empresa privada e Academia se unem na busca por soluções sustentáveis para o progresso e desenvolvimento

Pelo nono ano consecutivo, estudantes, professores, acadêmicos e membros da sociedade civil se reuniram para celebrar a sustentabilidade mundial e refletir como a tecnologia, aliada às forças produtivas e à produção do conhecimento podem se constituir em uma força de transformação capaz de assegurar o futuro do planeta. Em 25 de outubro aconteceu a entrega do 90 Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável, que contou com a participação de 261 trabalhos inscritos por alunos de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de todo o Brasil. O objetivo do prêmio é reconhecer e incentivar os jovens universitários a pensarem em uma perspectiva sustentável, estimulando a geração de conhecimento e sua difusão junto à sociedade e à comunidade acadêmica.

Nesta edição, cinco projetos sagraram-se vencedores, representando as universidades de Dourados (MS); Ouro Branco (MG); São Paulo (SP); Vitória (ES) e Rio de Janeiro (RJ). Todos os trabalhos foram analisados por duas comissões julgadoras, sob a ótica da viabilidade econômica, responsabilidade ambiental e inclusão social,


Pelo nono ano consecutivo, estudantes, professores, acadêmicos e membros da sociedade civil se reuniram para celebrar a sustentabilidade mundial e refletir como a tecnologia, aliada às forças produtivas e à produção do conhecimento podem se constituir em uma força de transformação capaz de assegurar o futuro do planeta. Em 25 de outubro aconteceu a entrega do 90 Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável, que contou com a participação de 261 trabalhos inscritos por alunos de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de todo o Brasil. O objetivo do prêmio é reconhecer e incentivar os jovens universitários a pensarem em uma perspectiva sustentável, estimulando a geração de conhecimento e sua difusão junto à sociedade e à comunidade acadêmica.

Nesta edição, cinco projetos sagraram-se vencedores, representando as universidades de Dourados (MS); Ouro Branco (MG); São Paulo (SP); Vitória (ES) e Rio de Janeiro (RJ). Todos os trabalhos foram analisados por duas comissões julgadoras, sob a ótica da viabilidade econômica, responsabilidade ambiental e inclusão social, entre outros critérios. Cada trabalho recebeu R$ 60 mil, divididos em R$ 20 mil para o autor (ou autores), R$ 20 mil para o professor orientador e R$ 20 mil para a instituição de ensino (ver a relação dos premiados abaixo).

Criado em 2008, o Prêmio Odebrecht já distribuiu mais de R$ 1 milhão ao longo da sua história, só no Brasil. O prêmio também é replicado em outros 11 países. A premiação é parte do compromisso que a Odebrecht tem em fomentar a pesquisa de soluções criativas que atendam às necessidades de hoje sem comprometer as gerações futuras. A Odebrecht e seus Negócios acreditam que muitas das respostas para os desafios da sociedade estão nas salas de aula e na motivação dos jovens para ousar e inovar.

O evento contou com uma palestra de Georg Kell, fundador do Pacto Global das Nações Unidas (UN Global Compact), a maior iniciativa mundial de sustentabilidade corporativa voluntária, e atualmente membro do Conselho Global da Odebrecht. Durante sua palestra, Kell falou sobre os desafios do mundo atual, tanto no âmbito ambiental quanto no âmbito social, e incentivou os jovens a criarem e desenvolver projetos que tenham a sustentabilidade como foco.

“O portfólio de soluções está se expandindo rapidamente. O que realmente está nos levando adiante? Quais são as grandes forças que estão moldando o ambiente, em um sentido mais amplo, e eu diria que o primordial é a mudança tecnológica”, disse. “A tecnologia mudou como as pessoas trabalham, moram e se comunicam e se tornou em uma profunda força de transformação”, completou.

Premiados

Na cerimônia, foi anunciado o projeto que ficou em primeiro lugar dentre os cinco vencedores, de acordo com os critérios da comissão julgadora externa. O projeto vencedor da noite foi o “Seletora de Mudas de Cana-de-açúcar”, desenvolvido na Universidade de São Paulo (USP) pelos alunos Fernando Antonio Torres Velloso da Silva Neto, Henrique Oliveira Martins e Fernando Paes Lopes, com orientação do Professor Doutor Eduardo de Senzi Zancul.

O projeto vencedor consistiu no desenvolvimento de um protótipo para automação da atividade de seleção de mudas de cana de açúcar produzidas nos processos de pré-brotação, antes de serem encaminhadas para plantio. O sistema é capaz de identificar a qualidade baseada no grau de desenvolvimento da muda segundo critérios previamente estabelecidos, e selecioná-la como “apta” ou “não apta”, aumentando a eficiência do plantio com melhor produtividade e redução de perdas.

Da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS veio o projeto Estudo das Propriedades Mecânicas de Pavers de Concreto Obtidos Através da Introdução de Resíduos Plásticos Oriundos da Indústria de Embalagens.

Ele foi desenvolvido pela estudante Bárbara Pinto do Nascimento, do curso de Engenharia Ambiental, sob a orientação do professor doutor Aguinaldo Lenine Alves.

O trabalho pesquisou o uso de pellets de material plástico (resinas termoplásticas) oriundos de embalagens descartadas como partes do concreto preparado para a produção de “pavers” (lajotas). Essas lajotas são utilizadas em calçadas e pavimentos. O uso de pellets de resíduos plásticos substituiu parte dos agregados miúdos do concreto (areia e brita) como uma das soluções para uso de resíduos plásticos. Os resultados mostraram melhorias da resistência e durabilidade das lajotas com o uso de pellets de plástico.

O projeto Usinas Hidrelétricas e Mortandade de Peixes: Desenvolvimento de Tecnologia para Estudo e Mitigação do Impacto Visando a Sustentabilidade no Setor Elétrico, foi outro vencedor. Ele foi elaborado pelos estudantes Deysiane Silva Martins (Engenharia Química); Gustavo Luz Carvalho (Engenharia Civil); Lázara Rodrigues de Oliveira Fonseca (Engenharia de Telecomunicações); e Sarah Santana Menezes (Engenharia Civil), todos da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ), sob a orientação do professor doutor Luiz Gustavo Martins da Silva.

A pesquisa investigou os impactos e as causas de efeitos sobre peixes ao passarem por turbinas hidráulicas em barragens de geração de energia. Os resultados mostraram o efeito da descompressão sofrida pelos peixes com danos a órgãos internos que podem levar à morte. Os ensaios em modelos reduzidos e nos testes com tecidos dos peixes levaram a resultados com recomendações de ações aplicáveis a um grande número de barragens com potencial para melhorar o desempenho em sustentabilidade dos empreendimentos hidrelétricos no Brasil.

O estudante Filipe Galina Costalonga, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), concorreu com o projeto A Influência da Janela no Consumo de Energia em Edificações Residenciais Multifamiliares, realizado sob a orientação da Professora doutora  Edna Aparecida Nico Rodrigues.

A pesquisa investigou o desempenho térmico de um ambiente ventilado naturalmente, com modelos de janelas diferentes considerando a variável de “Desconforto Térmico”. No trabalho, o autor estudante fez um estudo comparativo do consumo de energia para o resfriamento de habitações residenciais multifamiliares comuns segundo diferentes tipos de janelas. O resultado indicou um modelo de janela que permite reduzir em até 36% o consumo de energia pelo uso da ventilação natural com sombreadores.

Da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) veio o projeto Modelo de Usina de Energia das Ondas: Água e Energia, o Binômio da Infraestrutura elaborado pelos estudantes Alexander Kataoka Ishikawa (Engenharia Naval); Lucas Osório e Castro Portes (Engenharia Naval) com orientação do professor doutor Luiz Antonio Vaz Pinto.

O trabalho propôs um modelo de conversor de energia que utiliza ondas do mar, gerando energia e água dessalinizada para abastecimento e irrigação de forma sustentável. É aplicável a regiões onde há escassez de recursos hídricos ou onde não há disponibilidade de energia elétrica, podendo servir a populações carentes.

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