A Construtora Camargo Corrêa reduziu em 10% as emissões de carbono de todas as suas obras em 2011. O balanço, que acaba de ser fechado, é um dos resultados do Plano de Gestão de Carbono, implementado pela empresa em seus empreendimentos. Iniciado em 2009, o projeto mapeou a quantidade de gases do efeito estufa que a construtora emite cotidianamente em seus processos construtivos e estabeleceu metas para sua redução. Entre os processos envolvidos estão o consumo de energia elétrica e combustíveis, supressão de vegetação, geração de resíduos, aplicação de aço e cimento e utilização de madeira.
Ao todo, a companhia avaliou 32 empreendimentos e instituiu a meta de reduzir a emissão de suas operações em 21% até 2016 e em 37% até 2020. “Os dados de redução de 2011 mostram que estamos no caminho certo para bater as metas nos próximos anos”, afirma Kalil Farran, Gerente de Sustentabilidade da Construtora Camargo Corrêa.
De acordo com o seu inventário de carbono, em comparação com 2010, a empresa reduziu em 26% a área de supressão vegetal prevista e legalmente autorizada para 30 obras inv
A Construtora Camargo Corrêa reduziu em 10% as emissões de carbono de todas as suas obras em 2011. O balanço, que acaba de ser fechado, é um dos resultados do Plano de Gestão de Carbono, implementado pela empresa em seus empreendimentos. Iniciado em 2009, o projeto mapeou a quantidade de gases do efeito estufa que a construtora emite cotidianamente em seus processos construtivos e estabeleceu metas para sua redução. Entre os processos envolvidos estão o consumo de energia elétrica e combustíveis, supressão de vegetação, geração de resíduos, aplicação de aço e cimento e utilização de madeira.
Ao todo, a companhia avaliou 32 empreendimentos e instituiu a meta de reduzir a emissão de suas operações em 21% até 2016 e em 37% até 2020. “Os dados de redução de 2011 mostram que estamos no caminho certo para bater as metas nos próximos anos”, afirma Kalil Farran, Gerente de Sustentabilidade da Construtora Camargo Corrêa.
De acordo com o seu inventário de carbono, em comparação com 2010, a empresa reduziu em 26% a área de supressão vegetal prevista e legalmente autorizada para 30 obras inventariadas em 2011. "Além de fazer nossa parte para garantir a preservação de florestas, também reduzimos custos com equipamentos mecânicos e mão de obra, com medidas que otimizam o cronograma do empreendimento. É uma nova visão de engenharia sobre como alocar as estruturas dentro da obra, preservando o meio ambiente", diz Farran.
A obra da UHE Jirau, um dos empreendimentos inventariados, é um dos exemplos positivos dessa gestão feita pela construtora. Ao todo, foram preservados 66% da vegetação autorizada para retirada, o que gerou uma economia de R$ 12 milhões. Já na obra da UHE Serra do Facão, a substituição do concreto convencional pelo concreto sustentável, que leva menos cimento, evitou a emissão de 41 mil toneladas de CO².
Em relação ao consumo de combustível – grande insumo da construção civil pesada –, a meta estabelecida pelo plano da Construtora Camargo Corrêa é reduzir em 11% até 2016. Uma das ações implantadas para reduzir o uso de combustível foram os treinamentos realizados com motoristas de equipamentos nas obras da UHE Jirau e nos Terminais Marítimo e Ferroviário da Ponta da Madeira, em São Luis. Nos três empreendimentos, foram treinados 590 operadores sobre a condução segura e econômica, iniciativa que gerou redução de aproximadamente 20% do combustível utilizado e uma economia de R$ 1,2 milhão para a empresa. Além disso, ao todo, 1,84 mil toneladas de CO₂ deixaram de ser emitidos por conta dessa ação.
Com o Plano de Gestão de Carbono, outros procedimentos foram alterados no cotidiano da Camargo Corrêa. Para auxiliar os gestores das obras, foi criado o Guia de Gestão de Carbono nas obras, um manual para que sejam adotadas medidas de redução dos impactos ambientais e das emissões, além do melhor atendimento aos prazos e indicadores de produtividade nas construções.
Em vez de viagens, os profissionais passaram realizar teleconferências com maior frequência. Nos laboratórios, a empresa realizou testes para substituir combustíveis por alternativas menos poluentes, como o biodiesel. Além disso, os motoristas dos equipamentos nos canteiros de obras passaram por treinamentos para aprender a otimizar o uso do combustível.
O consumo de energia também caiu depois que passou a ser controlado por um sistema informatizado e as caldeiras passaram a ser movidas a gás. O ar-condicionado deu lugar a uma versão mais ecológica, que reduziu as emissões de gases do efeito estufa. No canteiro de obras, ganhou mais espaço a Engenharia de Valor, conceito que diz respeito à substituição de processos e materiais por mecanismos menos poluentes.
O Plano de Gestão de Carbono está alinhado com a Política Nacional de Mudanças Climáticas e já é reconhecido no mercado como importante medida de conscientização ambiental e transformadora.
Sustentabilidade no Grupo Camargo Corrêa
As iniciativas do Grupo Camargo Corrêa foram reconhecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) como exemplo de boas práticas na questão da Agenda Climática e da Sustentabilidade. As medidas adotadas pelo grupo receberam destaque no Relatório do Painel de Alto Nível em Sustentabilidade Global, divulgado pela ONU no ano passado. O relatório destaca os resultados concretos e positivos da Camargo Corrêa em sua Agenda Climática e na área de eficiência energética.
A Agenda Climática do Grupo Camargo Corrêa, desenvolvida em 2009 com a participação de 150 executivos, foi a responsável pela definição técnica das metas relacionadas à mitigação e à redução da emissão de gases do efeito estufa (GEE) nos trabalhos realizados pelas empresas do Grupo. A partir dela, surgiram ações como o Plano de Gestão de Carbono, implantado pela Construtora Camargo Corrêa.
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