Novembro de 2009. Tudo indicava que o Brasil iniciava um novo ciclo de desenvolvimento sustentável e duradouro. Investidores do mundo inteiro voltavam suas atenções para aquele que era reconhecido como o mais promissor entre os países emergentes, a “bola da vez”. Vários fatores contribuíam para esta avaliação: o País se recuperava com rapidez dos efeitos da crise econômica que contaminou o sistema financeiro mundial; a inflação estava sob controle; os juros e o desemprego se mantinham em trajetória de queda; a concessão de crédito e as reservas internacionais se colocavam em níveis satisfatórios.
Especificamente para a indústria da construção, o momento era promissor. No ano anterior, o setor tinha obtido um crescimento de 8% sobre 2007, muito acima do Produto Interno Bruto (PIB) que, de acordo com o IBGE tinha fechado em 5,1% de alta. As expectativas eram de continuidade do crescimento, já que o Governo federal anunciava a decisão de manter os investimentos em infraestrutura, habitação e saneamento, previstos no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Se tudo
Novembro de 2009. Tudo indicava que o Brasil iniciava um novo ciclo de desenvolvimento sustentável e duradouro. Investidores do mundo inteiro voltavam suas atenções para aquele que era reconhecido como o mais promissor entre os países emergentes, a “bola da vez”. Vários fatores contribuíam para esta avaliação: o País se recuperava com rapidez dos efeitos da crise econômica que contaminou o sistema financeiro mundial; a inflação estava sob controle; os juros e o desemprego se mantinham em trajetória de queda; a concessão de crédito e as reservas internacionais se colocavam em níveis satisfatórios.
Especificamente para a indústria da construção, o momento era promissor. No ano anterior, o setor tinha obtido um crescimento de 8% sobre 2007, muito acima do Produto Interno Bruto (PIB) que, de acordo com o IBGE tinha fechado em 5,1% de alta. As expectativas eram de continuidade do crescimento, já que o Governo federal anunciava a decisão de manter os investimentos em infraestrutura, habitação e saneamento, previstos no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Se tudo isso não bastasse, o Brasil acabava de ser escolhido para sediar os dois maiores eventos desportivos do planeta: a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Junto com as indicações vinham o compromisso de realização de uma série de obras de grande porte, para recuperação ou construção de estádios e arenas desportivas, bem como na infraestrutura de transporte, mobilidade urbana, saneamento, turismo, energia etc, para as cidades-sede. Estas obras, reconhecidas como legado positivo para os habitantes destas cidades, deveriam gerar grande incremento para toda a cadeia da construção, criando empregos, promovendo desenvolvimento tecnológico, produzindo riquezas para o País.
Foi neste contexto de otimismo que nasceu a revista Grandes Construções. Ela foi lançada pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração – Sobratema, com a proposta de se tornar o principal veículo de comunicação do setor, promovendo o conhecimento, difundindo a informação sobre grandes projetos no Brasil e no mundo, novos métodos construtivos, novas tendências, novos equipamentos, estreitando o vínculo entre engenheiros, técnicos e compradores em potencial com as modernas tecnologias e seus fornecedores.
Hoje, cinco anos depois, muito do que era esperado, naquele momento, não se confirmou. As obras das arenas desportivas foram concluídas – muitas das quais com grandes atrasos e estouro nos seus orçamentos. E a maior parte dos 51 projetos que compunham a Matriz de Responsabilidades, compromissos de investimentos assumidos pelo governo brasileiro, como legado da Copa, não foram concluídos.
No entanto, neste período, a revista Grandes Construções traçou uma trajetória de sucesso na sua proposta de se tornar importante fórum de discussão do setor, acompanhando de perto as obras que marcaram o cenário da engenharia e construção no Brasil.
Nesta edição comemoramos cinco anos de “estrada” e 50 publicações, fazendo um balanço da história recente da indústria brasileira da construção. Para isso revisitamos 12 importantes projetos que vimos nascer e acompanhamos de perto. Acreditamos que ainda temos muito que contribuir para a consolidação de um setor forte, gerador de grandes riquezas para a nossa Nação, mas olhar nossa trajetória até aqui nos enche de orgulho e nos dá a certeza do dever cumprido.
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade