DADOS TÉCNICOS
- Atuação: Jundiaí (SP)
- Tipo de concessão: Sociedade de economia mista (criada pela Lei Municipal n° 5.307/99, que atua por delegação para os serviços de água e coleta e afastamento de esgoto, sendo a Prefeitura Municipal seu acionista majoritário)
- Índice de atendimento: dez/21
- Água tratada: 422.955 habitantes (99,07%)
- Coleta e tratamento de esgoto: 419.384 habitantes (98,23%)
ÁGUA:
- Extensão da rede: 1.974,76 km
- Quantidade de ETAs: 3
- Capacidade instalada: 1.800 l/s (ETA Anhangabaú), 42 l/s (ETA Eloy Chaves) e 6 l/s (ETA Pacaembu)
- Volume de perdas na rede: 33,3%
ESGOTO:
- Extensão da rede: 1.041,18 km
- Quantidade de ETEs: 3
- Capacidade instalada: 2021
ETE Jundiaí: 1.530 l/s
- Capacidade de tratamento em carga orgânica: até 90 toneladas de DBO por dia (equivalente a 1,67 milhão de habitantes)
- Tipo de tratamento: Sistema de lagoas aeradas de mistura completa seguidas de lagoas de decantação – biológico e aeróbio (a diferença no processo são os difusores flutuantes de membranas utilizados nas lagoas de aeração, resultando em maior eficiência sem emissão de aerossóis. A ETE Jundiaí foi a primeira a utilizar ar difuso no Brasil)
- Vazão média: 1.024 l/s
- Eficiência: 95,5% em remoção de carga orgânica
- Energia consumida: 1.801 MWh/mês
- Torta de Lodo produzida: 2.377 ton/mês (28.521 ton/ano)
- Fertilizante produzido: 4.415 ton/mês (52.979 ton/ano)
ETE São José: 7,0 l/s
- Tipo de tratamento: Sistema de lodo ativado por batelada (aeração e decantação ocorrem no mesmo tanque) – biológico e aeróbio
- Tanque: De contato, com desinfecção com hipoclorito
- Eficiência do tratamento: 91,4% em remoção de carga orgânica
- Energia consumida: 10 MWh/mês
- Volume de lodo produzido: 2.066 m³/ano
- Quantidade de resíduos gerados (gradeamento, caixa de areia): 1,0 ton/ano
ETE Fernandes:
- Capacidade instalada: 8 l/s
- Tipo de tratamento: Sistema de lodo ativado por batelada (aeração e decantação ocorrem no mesmo tanque) – biológico e aeróbio
- Tanque: De contato, com desinfecção com ozônio
- Eficiência do tratamento: 91,6% em remoção de carga orgânica
- Energia consumida: 17 MWh/mês
- Volume de lodo produzido: 1.033 m³/ano
- Quantidade de resíduos gerados (gradeamento, caixa de areia): 3,6 ton/ano
PRINCIPAL OBRA EM EXECUÇÃO
- Obra: Macromedição
- Local: Zonas leste e sul da cidade
- Tipo: Implantação
- Investimento: R$ 8,8 milhões
- Estágio da obra: Em andamento
- Executor: Effico Saneamento (Zona Leste) e BBL Engenharia (Zona Sul)
DEMAIS OBRAS EM ANDAMENTO
- Obra: Interceptores e redes de coletoras
- Local: Bairros Castanho e Terra Nova
- Tipo: Implantação
- Investimento: R$ 4,3 milhões
- Estágio da obra: Inicial
- Executor: AFZ Construções e Terraplenagem
- Obra: Novo barrilete
- Local: ETA Anhangabaú
- Tipo: Ampliação
- Investimento: R$ 1,6 milhão
- Estágio da obra: Inicial
- Executor: BMC Engenharia e Construção
- Obra: Interceptores e redes de coletoras
- Local: Bairro Bom Jardim
- Tipo: Implantação
- Investimento: R$ 3,3 milhões
- Estágio da obra: Em finalização
- Executor: GRSP Saneamento e Serviços Administrativos
PRINCIPAL PROJETO PARA 2022/2023
- Obra: Reservatório de água tratada (capacidade de armazenamento de 1.000 m³)
- Local: Bairro Ivoturucaia
- Objetivo: Ampliação da oferta hídrica com o abastecimento de água tratada
- Estágio: Em andamento
- Valor do investimento: R$ 4,5 milhões
- Obra: Reservatório de água tratada (capacidade de armazenamento de 3.000 m³)
- Local: Bairro Jardim do Lago
- Objetivo: Ampliação da oferta hídrica com o abastecimento de água tratada
- Estágio: Em andamento
- Valor do investimento: R$ 6,2 milhões
- Obra: Reservatório de água tratada (capacidade de armazenamento de 400 m³)
- Local: Bairro Horto Santo Antonio
- Objetivo: Ampliação da oferta hídrica com o abastecimento de água tratada
- Estágio: Em andamento
- Valor do investimento: R$ 10,2 milhões
FATOS MARCANTES
- Em busca do correto tratamento do esgoto – tendo como destaque o objetivo de atingir a despoluição do rio Jundiaí –, em 1996 a DAE e a Prefeitura de Jundiaí fizeram a concessão dos serviços à iniciativa privada
- Com isso, a Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ) implantou e, desde então, passou a operar a Estação de Tratamento de Esgoto Jundiaí (ETEJ). Ali, 100% do esgoto coletado na cidade passam por tratamento e voltam limpos à natureza. Anos mais tarde, duas outras estações foram construídas em Jundiaí – São José e Fernandes – e são operadas pela própria DAE
- Como resultado, após o tratamento correto o rio Jundiaí passou de Classe IV para Classe III, próprio para consumo humano
NOVO MARCO DO SANEAMENTO
- A DAE Jundiaí vem estudando as diversas possibilidades introduzidas pela Lei nº 14.026/2020, dentre as quais a integração dos serviços de resíduos sólidos e drenagem urbana