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Brasil Econômico
14/09/2010 09h38 | Atualizada em 14/09/2010 12h49
A multinacional finlandesa Wärtsilä, uma das líderes na fabricação de motores para geração de energia e propulsão marítima, terá uma nova operação no Brasil, reforçando sua presença no nordeste do país.
A companhia vai montar mais um escritório de suporte e oficina de reparos no estado de Pernambuco, visando atender não só a demanda das termelétricas, mas o mercado naval de Suape.
A empresa projeta e constroi usinas é já tem forte presença no Nordeste, onde se concentra quase um terço dos 600 funcionários mantidos no Brasil, nas obras que estão sendo desenvolvidas. A região passará a contar com uma unidade própria a partir de 2012.
Robson Campos, primeiro presidente brasileiro a comandar a unidade da Wärtsilä no p
...A multinacional finlandesa Wärtsilä, uma das líderes na fabricação de motores para geração de energia e propulsão marítima, terá uma nova operação no Brasil, reforçando sua presença no nordeste do país.
A companhia vai montar mais um escritório de suporte e oficina de reparos no estado de Pernambuco, visando atender não só a demanda das termelétricas, mas o mercado naval de Suape.
A empresa projeta e constroi usinas é já tem forte presença no Nordeste, onde se concentra quase um terço dos 600 funcionários mantidos no Brasil, nas obras que estão sendo desenvolvidas. A região passará a contar com uma unidade própria a partir de 2012.
Robson Campos, primeiro presidente brasileiro a comandar a unidade da Wärtsilä no país, é quem terá a missão de levar este e outros projetos adiante.
"Queremos triplicar o volume de negócios da companhia no Brasil nos próximos cinco anos", diz. Segundo o executivo, o apetite por crescimento mostra o foco no país.
Campos afirma que a diretoria internacional está atenta ao potencial brasileiro nas áreas de energia, petróleo e gás e propulsão naval e, que mesmo demandando altos investimentos, percebem o governo engajado em ampliar o conteúdo nacional.
"A gente vê um horizonte bastante favorável para as operações da Wärtsilä no Brasil", afirma.
Energia
A perspectiva de expansão é justificável. Só no segmento de energia a empresa tem cinco projetos em andamento e está negociando a operação de mais de 1 gigawatt (GW) de potência.
A marca do primeiro gigawatt sob sua operação e manutenção no Brasil acaba de ocorrer. A conquista foi possível com dois contratos para fornecimento de serviços de operação e manutenção a duas termelétricas no Nordeste.
Uma das usinas está localizada em Campina Grande, na Paraíba, pertence à Borborema Energética e tem 168 megawatts (MW) de potência. A outra, da Maracanaú Geradora de Energia,está localizada no Ceará e tem 164 MW.
De acordo com Jorge Alcaide, diretor de Power Plants da Wärtsilä, a área de energia é um dos segmentos nos quais é possível mostrar aos investidores internacionais que há um horizonte no longo prazo.
"Vamos ampliar nossa participação na operação de térmicas no Brasil, não só aquelas montadas pela Wärtsilä, mas de maneira geral", afirma.
No ano passado a companhia construiu três usinas, e os contratos de operação e manutenção das unidades de Viana, no Espírito Santo, e Geramar I e II, localizadas em Miranda do Norte, no Maranhão, também ficarão a cargo da empresa.
Estas duas produzirão juntas um total de 320 MW, enquanto Viana ficará responsável por suprir 174 MW, energia suficiente para abastecer 400 mil residências.
No prazo
A companhia também é uma exceção dentre as empresas que assinaram contratos para a venda de energia no leilão de 2008.
A térmica a gás que está sendo construída no município de Linhares (ES) e será concluída no próximo mês de dezembro é a única desse porte que está sendo finalizada respeitando o cronograma acordado na época do certame.
A empresa já projetou e construiu 22 usinas no país, e com as novas usinas gera cerca de 1,5 mil MW.
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