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Volvo projeta melhora na demanda de caminhões e ônibus no Brasil em 2017

Grupo espera investir R$ 1 bilhão na América Latina nos próximos três anos, com 90% desse valor sendo destinado a área de produtos e atualização da capacidade instalada na operação brasileira

DCI

16/02/2017 00h00 | Atualizada em 16/02/2017 00h35


Embora a economia continue patinando, a Volvo projeta uma demanda melhor para caminhões e ônibus no Brasil, em 2017. Para manter a participação de mercado, o grupo prevê investir R$ 1 bilhão nos próximos três anos na América Latina, sendo 90% no País.

"Temos um compromisso com a região. Já enfrentamos outras crises no passado e sabemos que essa fase vai passar. Vamos investir principalmente em produtos e atualização da capacidade de produção, como novas tecnologias", disse ontem o presidente do grupo Volvo América Latina, Wilson Lirmann.

O executivo afirma que alguns fatores apontam para uma retomada da economia brasileira, principalmente a queda da inflação.

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Embora a economia continue patinando, a Volvo projeta uma demanda melhor para caminhões e ônibus no Brasil, em 2017. Para manter a participação de mercado, o grupo prevê investir R$ 1 bilhão nos próximos três anos na América Latina, sendo 90% no País.

"Temos um compromisso com a região. Já enfrentamos outras crises no passado e sabemos que essa fase vai passar. Vamos investir principalmente em produtos e atualização da capacidade de produção, como novas tecnologias", disse ontem o presidente do grupo Volvo América Latina, Wilson Lirmann.

O executivo afirma que alguns fatores apontam para uma retomada da economia brasileira, principalmente a queda da inflação. Com isso, o mercado de caminhões em que a Volvo atua - pesados e semipesados - deve apresentar estabilidade ou até crescimento de 10% em 2017. "Vamos estar preparados para a retomada", acrescenta.

Ele salienta que a demanda não terá grandes saltos neste ano, mas a partir do segundo semestre os números devem melhorar. "A empresa tem que estar preparada para as mudanças que vão acontecer na indústria automotiva e sairemos na dianteira."

No ano passado, a Volvo teve faturamento de R$ 4,8 bilhões na América Latina, queda de 12,7% em relação a 2015. "Apesar desse desempenho, que está longe do ideal, conseguimos equilibrar nossas contas", garante Lirmann.

Aproximadamente 58% da produção de caminhões da Volvo no Brasil foram destinadas ao mercado local em 2016. O restante foi exportado. "Tivemos crescimento de cerca de 30% das exportações no período", destaca o executivo.

No Brasil, os segmentos de pesados e semipesados representam o maior volume de emplacamentos de caminhões. A Volvo encerrou 2016 na liderança de pesados, com 27,9% de participação. "Para este ano, pretendemos elevar a participação em semipesados", destaca o diretor de caminhões da Volvo no Brasil, Bernardo Fedalto.

O executivo lembra que o mercado em que a Volvo atua no Brasil retornou ao patamar de 2002. "Ajustamos a companhia para a nova demanda de caminhões e ônibus." No ano passado, o grupo reduziu o número de funcionários na planta de Curitiba (PR) em cerca de 400 pessoas, principalmente através de um programa de demissão voluntária (PDV).

No entanto, Fedalto avalia que o processo de decisão de compra de caminhões ainda está acontecendo no País, o que deve levar a compras efetivas a partir de meados de março e abril. "Apesar da projeção de crescimento tímido para a indústria brasileira neste ano, isso deve levar a um aumento da demanda de caminhões que não pode ser desprezado, especialmente no segmento semipesado, onde queremos crescer ainda mais", explica.

Lirmann acrescenta que o agronegócio continuará sendo o carro-chefe para o grupo no Brasil, bem como a mineração em países como Chile e Peru. No entanto, o nível de ociosidade do setor continuará elevado em 2017.

"Há alguns anos, a indústria produziu acima de 100 mil caminhões. Em 2016, entregou apenas 30 mil", comenta o executivo. Ele estima que a ociosidade das montadoras de caminhões gire em torno de 70%. "Somos parte desse mercado."

Ônibus

De acordo com o presidente da Volvo Bus Latin America, Fabiano Todeschini, o mercado de ônibus no Brasil deve crescer em torno de 10% neste ano. "Nossa projeção se deve principalmente à troca da frota das prefeituras", destaca.

Segundo o executivo, o mercado de ônibus está muito ligado a investimentos dos municípios, mas o negócio rodoviário também é relevante. "Este é um segmento muito importante para nós, o qual olhamos com muito cuidado."

 

 

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