RESULTADOS
Assessoria de Imprensa
04/07/2019 11h00
A avaliação sobre as vendas ao mercado interno da indústria de material de construção no país mostrou melhora em junho, assim como o otimismo em relação a ações do governo e intenção de investimentos.
Segundo dados divulgados ontem pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), 37% das empresas associadas apontaram os resultados muito bom ou bom sobre o faturamento, uma alta de 4 pontos percentuais frente a maio (33%).
Em junho, 37% disseram que os resultados foram regulares, enquanto 26% responderam ruim ou muito ruim. Já em maio, tais resultados foram, respe
...A avaliação sobre as vendas ao mercado interno da indústria de material de construção no país mostrou melhora em junho, assim como o otimismo em relação a ações do governo e intenção de investimentos.
Segundo dados divulgados ontem pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), 37% das empresas associadas apontaram os resultados muito bom ou bom sobre o faturamento, uma alta de 4 pontos percentuais frente a maio (33%).
Em junho, 37% disseram que os resultados foram regulares, enquanto 26% responderam ruim ou muito ruim. Já em maio, tais resultados foram, respectivamente, 29% e 37%.
O otimismo mostrou reação em junho, após apresentar quedas acentuadas. No início de 2019, os empresários das indústrias de materiais de construção mostraram alta expectativa, com o índice de empresas que demonstraram otimismo chegando a 56%.
Tal índice caiu ao longo do ano, atingindo apenas 8% em maio. Em junho, atingiu 19%. Nesse mesmo mês, 59% demonstraram indiferença e outros 22% relataram pessimismo. Os dados são do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção.
“O levantamento revela um leve grau de otimismo. Ao mesmo tempo sabemos que o caminho é acidentado e, mesmo se tudo der certo, não teremos um grande crescimento. É um otimismo consciente”, disse Rodrigo Navarro, presidente da Abramat.
Ele considera 2019 como um ano de luta para a sustentação do crescimento apresentado pelo setor em 2018 depois de três períodos – 2015, 2016 e 2017 – de resultados negativos.
Em 2018, houve alta de 1%, sendo que a projeção de crescimento para 2019 era de 2%, mas tal percentual será revisado para baixo.
Entre os avanços citados por ele está a melhora da interlocução com o governo federal, após a criação da mesa executiva da construção civil, com discussões sobre pleitos do setor. Ele considera que, além das grandes reformas, como a da Previdência, a governo também deve avançar com outros projetos, como o de incremento do saneamento básico.
O acordo entre Mercosul e União Europeia também é considerado positivo para o setor, segundo Navarro.
Ele explica que pode haver o incremento de exportações para segmentos que já atuam fortemente no comércio com outros países, como o de cerâmica. Além disso, pode haver incremento de vendas de peças importadas.
“Podem existir ameaças localizadas, que devem ser detectadas pelas empresas”, considera.
Investimentos
Conforme a Abramat, a melhora da avaliação do otimismo impactou nas pretensões de investimentos.
Em maio, 63% dos empresários relataram pretensão de investir nos próximos 12 meses, índice que aumentou para 70% em junho. O índice de utilização da capacidade instalada, que se manteve em 69% na passagem de maio para junho.
Quanto às expectativas para o mês de julho, 37% dos entrevistados esperam um desempenho muito bom ou bom; 41% têm expectativa de um mês regular e 22% esperam um período ruim.
Em maio, na expectativa para junho, 33% aguardavam resultados bons ou muito bons; 54% acreditavam em resultados regulares, enquanto 13% achavam que os números seriam ruins.
23 de julho 2020
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