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Vendas de imóveis em São Paulo crescem 141,4% em junho, diz Secovi

Em junho, foram vendidas 2.588 unidades residenciais novas. Já em relação a maio, a alta foi de 20,4%.

G1

13/08/2015 12h55 | Atualizada em 13/08/2015 23h36


No mês de junho, foram vendidas 2.588 unidades residenciais novas na cidade de São Paulo, 20,4% a mais do que em maio, segundo pesquisa do sindicato da habitação (Secovi). Frente a junho do ano passado, quando houve a Copa do Mundo, que acabou derrubando as vendas, a alta chega a 141,4%.

Venda de imóveis em SP cresce em junho, segundo Secovi (Foto: REUTERS/Nacho Doce)

Os imóveis de dois dormitórios representaram 57,6% do total vendido e registraram valores médios de aproximadamente R$ 356 mil, "o que pode explicar, em parte, seu forte escoamento no mercado", segundo o sindicato.

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No mês de junho, foram vendidas 2.588 unidades residenciais novas na cidade de São Paulo, 20,4% a mais do que em maio, segundo pesquisa do sindicato da habitação (Secovi). Frente a junho do ano passado, quando houve a Copa do Mundo, que acabou derrubando as vendas, a alta chega a 141,4%.

Venda de imóveis em SP cresce em junho, segundo Secovi (Foto: REUTERS/Nacho Doce)

Os imóveis de dois dormitórios representaram 57,6% do total vendido e registraram valores médios de aproximadamente R$ 356 mil, "o que pode explicar, em parte, seu forte escoamento no mercado", segundo o sindicato.

Os de três dormitórios tiveram participação de 20,2% (524 unidades), seguidos de um dormitório, com 20,1% e pelos de quatro ou mais dormitórios, com 2%.

Quanto à oferta de imóveis, a cidade de São Paulo encerrou o mês de junho com 27.448 unidades disponíveis. uma queda de 2,4% em relação ao mês anterior.

"Não devemos comemorar os resultados de junho, pois a base de comparação para a cidade de São Paulo é fraca e fora da normalidade do mercado. Por isso mesmo, e apesar dos ajustes que o mercado está fazendo, as perspectivas continuam ruins para todos os segmentos econômicos”, disse o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes, em comunicado divulgado nesta quinta-feira (13).

Do lado dos lançamentos, houve recuo de 15,6% sobre junho, para 2.036 unidades, segundo dados da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) citados pelo Secovi-SP. Na comparação com maio, o número foi 15,3 por cento menor.

"O mercado imobiliário vem se ajustando aos poucos. Abril e maio apresentaram vendas superiores ao mesmo período do ano passado. Além disso, as vendas acumuladas de janeiro a junho deste ano ficaram muito próximas da quantidade de unidades lançadas", disse em nota o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.

Esta aderência, segundo o Secovi deve-se, principalmente, ao lançamento de produtos de 1 e 2 dormitórios com valor médio mais baixo e que atendem maior parte da demanda.

O estoque de imóveis residenciais na capital paulista caiu 2,4% sobre o mês anterior, para 27.448 unidades.

A entidade afirmou ainda que tem registrado esgotamento de projetos habitacionais aprovados pela prefeitura de acordo com as regras do antigo Plano Diretor da cidade e que os novos projetos, "seguramente, terão custo maior de produção, devido às restrições urbanísticas impostas pela nova legislação".

Região metropolitana

Nas demais cidades da região metropolitana paulista, que contabiliza 38 municípios, as vendas em junho somaram 957 moradias, recuo de 58,4% sobre maio e queda de 23,9% na comparação anual. Na mesma base, os lançamentos caíram 60,2% ano a ano e 49,6% sobre o mês anterior.

Segundo o Secovi-SP, a queda no desempenho das vendas das outras cidades pode estar correlacionada com a queda dos lançamentos do mês. Além disso, "as cidades não sofreram os reflexos da realização da Copa do Mundo, em 2014, como a capital", afirmou a entidade.

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