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Bom Dia Brasil
12/09/2012 10h10 | Atualizada em 13/09/2012 14h40
Em São Paulo, metalúrgicos de 50 empresas pararam as atividades para pedir aumento de salário. As negociações avançam em algumas empresas, que até já concederam aumentos.
Na região do ABC paulista, 70 mil trabalhadores pedem, além da reposição da inflação, um ganho real de 2,5%. O que daria um reajuste de 8% nos salários. Mas, nas montadoras que fabricam caminhões a tentativa é de manter os empregos, porque as vendas despencaram.
Metalúrgicos do interior de São Paulo iniciaram na terça-feira (11) uma greve de 24 horas em uma indústria em São José dos Campos. O Sindicato dos Metalúrgicos diz que devem ocorrer nesta quarta (12) novas paralisações. Com elas, os t
...Em São Paulo, metalúrgicos de 50 empresas pararam as atividades para pedir aumento de salário. As negociações avançam em algumas empresas, que até já concederam aumentos.
Na região do ABC paulista, 70 mil trabalhadores pedem, além da reposição da inflação, um ganho real de 2,5%. O que daria um reajuste de 8% nos salários. Mas, nas montadoras que fabricam caminhões a tentativa é de manter os empregos, porque as vendas despencaram.
Metalúrgicos do interior de São Paulo iniciaram na terça-feira (11) uma greve de 24 horas em uma indústria em São José dos Campos. O Sindicato dos Metalúrgicos diz que devem ocorrer nesta quarta (12) novas paralisações. Com elas, os trabalhadores querem pressionar os patrões a concederem o reajuste pedido pela categoria.
“Esperamos que, com essa paralisação, seja o suficiente para que os patrões se organizem e atenderem a nossa reivindicação”, afirma Rafael Marques, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
“Os trabalhadores estão manifestando, que viram o desempenho da empresa, e querem uma parte desse retorno para o salário”, Clemente Ganz Lúcio, diretor do Dieese.
Como as negociações não avançam esta semana os trabalhadores pararam 50 fábricas no ABC.
Em São José, a General Motors concedeu reajuste de 8,24% a partir de outubro e abono de R$ 3,250 mil. Já o setor de caminhões enfrenta uma queda nas vendas de 20% este ano. A preocupação dos funcionários é com a demissão.
Os trabalhadores da fábrica da Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo, acabam de fechar um acordo com a direção da empresa que dá garantia de emprego a 13 mil funcionários até 31 de janeiro de 2013.
Até lá, a montadora vai adotar a chamada semana reduzida, com quatro dias de trabalho em vez de cinco e sem redução de salário.
A unidade de São Bernardo da Mercedes tem 14 mil funcionários. Além desses, a empresa tem mais 1.500 empregados que trabalham por contrato. E esses contratos foram suspensos por cinco meses para ajustar os estoques à demanda. Especialmente o setor de caminhões no Brasil passa por dificuldades.
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