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Unesp desenvolve novo tipo de concreto sustentável

Cimento usa resíduos de centrais termoelétricas de carvão e de bagaço de cana-de-açúcar

Assessoria de Imprensa

17/03/2016 00h00


A indústria brasileira do cimento tem buscado novas tecnologias de inovação que minimizem o impacto ambiental por meio da qualidade do cimento. Um das demandas são os estudos realizados para diminuir a utilização do cimento Portland - termo usado para denominar o cimento usados atualmente nas construções. Pensando nesta questão, um grupo de pesquisa da Unesp de Ilha Solteira, em colaboração com pesquisadores da Universidade Politécnica de Valência, na Espanha, desenvolveram um novo tipo de concreto sustentável.

O Novo material desenvolvido é feito a partir de dois resíduos: cinza de central termoelétrica de carbono e cinza de bagaço de cana-de-açúcar. Esses materiais são misturados em proporções adequadas e, uma solução alcalina

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A indústria brasileira do cimento tem buscado novas tecnologias de inovação que minimizem o impacto ambiental por meio da qualidade do cimento. Um das demandas são os estudos realizados para diminuir a utilização do cimento Portland - termo usado para denominar o cimento usados atualmente nas construções. Pensando nesta questão, um grupo de pesquisa da Unesp de Ilha Solteira, em colaboração com pesquisadores da Universidade Politécnica de Valência, na Espanha, desenvolveram um novo tipo de concreto sustentável.

O Novo material desenvolvido é feito a partir de dois resíduos: cinza de central termoelétrica de carbono e cinza de bagaço de cana-de-açúcar. Esses materiais são misturados em proporções adequadas e, uma solução alcalina a base de potássio, é adicionada à mistura. Dependendo das proporções utilizadas, podem ser obtidos valores de resistência similares aos do cimento Portland.

“Esta nova solução pode diminuir as emissões de CO2 e o consumo de energia em 70% quando comparado com a produção de cimento Portland”, explica o professor Mauro Mitsuuchi Tashima, responsável pela pesquisa, e professor do departamento de Engenharia Civil da Unesp de Ilha Solteira.

A vantagem deste tipo de aglomerante, diz o professor, é que dependendo do caso, reutiliza “lixos” de outros processos industriais enquanto a produção de cimento Portland necessita de matérias-primas não renováveis para sua fabricação.

No Brasil, são escassas as pesquisas relacionadas ao tema, sendo que os únicos trabalhos sobre o uso de cinza de bagaço de cana-de-açúcar neste tipo de aglomerante, os chamados aglomerantes ativados alcalinamente, foram realizados na própria Unesp.

Os resultados da pesquisa foram publicados recentemente na renomada revista FUEL (fator de impacto: 3,520) que, de acordo com o Journal Citation Reports®, se encontra no primeiro quartil das revistas nas categorias a que pertence (Q1).

 

 

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