Assessoria de Imprensa
17/03/2022 11h00 | Atualizada em 17/03/2022 12h32
*Marco Rennó
A tecnologia como aliada na solução de problemas e na promoção de uma gestão eficiente e ágil é uma realidade cada vez mais presente também no mercado imobiliário.
E todos os participantes do mercado só têm a ganhar com esse movimento. Nos últimos anos, as startups começaram a olhar com atenção para o segmento da construção civil e gestão de imóveis, surgindo assim construtechs e proptechs extremamente inovadoras.
As definições de construtechs e proptechs são uma nomenclatura adotada diante do processo de segmentaçã
...*Marco Rennó
A tecnologia como aliada na solução de problemas e na promoção de uma gestão eficiente e ágil é uma realidade cada vez mais presente também no mercado imobiliário.
E todos os participantes do mercado só têm a ganhar com esse movimento. Nos últimos anos, as startups começaram a olhar com atenção para o segmento da construção civil e gestão de imóveis, surgindo assim construtechs e proptechs extremamente inovadoras.
As definições de construtechs e proptechs são uma nomenclatura adotada diante do processo de segmentação das startups.
Assim como existem fintechs (que apresentam soluções financeiras), legaltechs (que oferecem serviços jurídicos) e healthtechs (que atendem o setor de saúde), agora temos as construtechs (que trabalham soluções para o mercado de construção civil) e proptechs (focadas nos ativos imobiliários).
São iniciativas que buscam resolver as “dores” de construtoras, empreiteiras, indústrias de materiais, imobiliárias, empresas de arquitetura e também dos governos e ainda das pessoas físicas que compram, alugam ou administram imóveis.
Entre os serviços oferecidos, estão a promessa de diminuir custos operacionais, aumentar a produtividade e a segurança dos trabalhadores, corrigir erros de projeto por meio da inteligência artificial, gerar orçamentos de obras, promover o gerenciamento de resíduos, entre tantos outros exemplos.
Apesar de relativamente recentes, são iniciativas que crescem a passos largos no que se desenha como um verdadeiro boom tecnológico, o que aumenta a quantidade e a qualidade da produção e atrai novos investimentos nacionais e internacionais para o setor.
Bons exemplos partem de entidades como o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon/SP), que criou uma plataforma de inovação aberta, chamada iCON Hub, ou de empresas privadas como Votorantim Cimentos, Gerdau, Tigre, Vedacit e Cyrela.
Mas o mercado é muito mais amplo e cresce rapidamente. Pesquisa da Terracotta Ventures, aliada da Osher, aponta que, em 2021, o Brasil tinha 839 construtechs e proptechs em atividade, atuando ao longo de todo ciclo de projetos, construção, aquisição e propriedades. O número representa um crescimento de 235% no período de cinco anos.
Em 2017, primeiro ano do levantamento, eram 250 startups voltadas para o setor no país. O contexto favorável das construtechs e proptechs reforça o cenário de expansão como um todo no Brasil, com geração de emprego em alta e crescimento de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil em 2021.
Todo esse avanço nos desperta otimismo e confiança para enxergarmos no horizonte um mercado imobiliário e de construção cada vez mais tecnológico.
*Marco Rennó, CEO e fundador da Osher Investimentos, que tem o braço Osher Realty, voltado para o setor imobiliário
13 de novembro 2024
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