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Transolímpica: solução para os cariocas?

Webtranspo

08/06/2010 13h38 | Atualizada em 08/06/2010 17h17


Recentemente, a Prefeitura do Rio de Janeiro apresentou o projeto de construção da Transolímpica – via expressa que fará a ligação direta entre a Barra da Tijuca e Deodoro, dois dos principais pólos de competição dos Jogos Olímpicos de 2016.

A ideia, segundo a prefeitura, é encurtar o tempo de deslocamento entre as duas regiões, facilitando o acesso da população de Realengo, Campo Grande, Santa Cruz e Baixada Fluminense à Barra. O projeto prevê que o trajeto passe a ser feito de ônibus em apenas 40 minutos. Hoje o tempo gasto é de uma hora e 50 minutos. De carro o percurso deve ser percorrido em 30 minutos, 25 menos que o tempo levado atualmente.

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Recentemente, a Prefeitura do Rio de Janeiro apresentou o projeto de construção da Transolímpica – via expressa que fará a ligação direta entre a Barra da Tijuca e Deodoro, dois dos principais pólos de competição dos Jogos Olímpicos de 2016.

A ideia, segundo a prefeitura, é encurtar o tempo de deslocamento entre as duas regiões, facilitando o acesso da população de Realengo, Campo Grande, Santa Cruz e Baixada Fluminense à Barra. O projeto prevê que o trajeto passe a ser feito de ônibus em apenas 40 minutos. Hoje o tempo gasto é de uma hora e 50 minutos. De carro o percurso deve ser percorrido em 30 minutos, 25 menos que o tempo levado atualmente.

Um dos principais destaques da iniciativa é a aplicação de BRT (Bus Rapid Transit). Conforme anunciado, a meta é que 60 ônibus articulados circulem na via expressa, sendo possível transportar 100 mil passageiros por dia. O sistema deverá contar com 18 estações.

Além disso, a Transolímpica deve contar ainda com três faixas de rolamento para carros, atendendo, segundo Luiz Fernando Barreto, subsecretário da Casa Civil, uma média de 50 mil veículos diariamente.

O corredor exclusivo para ônibus também oferecerá ligação direta com a estação de trens de Deodoro (Supervia). “Trata-se de um compromisso estabelecido para os jogos de 2016, no qual vínhamos trabalhando há aproximadamente dez meses para implantá-lo”, destaca o prefeito Eduardo Paes.

Segundo ele, “a Transolímpica é um projeto que ligará diversos pontos da cidades por meio de um sistema eficiente que irá desatar os nós existentes em diversos trechos”. O BRT também oferecerá conexões com os corredores expressos Transcarioca (Barra-Penha) e Transoeste (Barra-Santa Cruz), que prevê a construção do túnel da Grota Funda e a duplicação da avenida das Américas no trecho do Recreio.

Embora positivo para a região, José Eugênio Leal, do Centro Técnico Científico da PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) acredita que o projeto poderia ser mais eficaz.

“Seguramente irá ajudar muito, pois os locais que serão atendidos pela via são altamente populosas. Entretanto, as pistas para veículos podem atrair ainda mais carros para estes locais reduzindo os efeitos benéficos da pista expressa”, destaca.

Além disso, Leal ressalta que alternativas mais sustentáveis poderiam ter sido escolhidas para o projeto. “Os ônibus que vão circular neste corredor usarão, no máximo, biodiesel. Por isso, os trólebus ou o VLT (Veículo Leve sobre Trilho) poderiam ter sido escolhidos. Os veículos híbridos também seriam uma boa opção”, explica.

Licitação
No próximo dia 11, será realizada a audiência pública que definirá, entre outros detalhes, os custos do empreendimento. Conforme a prefeitura, o lançamento do edital e a assinatura do contrato estão marcados para setembro deste ano. O início das obras está previsto para o primeiro semestre de 2011 com término previsto para 2015.

“Estamos pleiteando, junto ao governo federal, recursos para a implantação da via. No entanto, decidimos não esperar. A decisão de PPP (Parceria Público-Privada) permite um aporte maior de recursos privados e público que garantem a execução da obra”, afirma.

O vencedor da licitação construirá a via expressa, fará a manutenção e cuidará de sua operação por 35 anos. Além da remuneração com a cobrança do pedágio, receberá uma contrapartida mensal da prefeitura, cujo valor não foi divulgado.

“O valor do pedágio deve ser bem estudado, pois não deve ser abusivo. No entanto, é algo irreversível, uma tendência no mundo todo. Pois embora disponibilize espaço para veículos de passeio, não é interessante ter vias congestionadas”, afirma Leal.

Quanto ao transporte público, o prefeito do Rio garante que “a cidade está investindo em um grande sistema de BRTs que permita que as pessoas circulem dado preferência ao transporte público”.

O ganhador da licitação para o corredor de ônibus – que terá o direito por 35 anos - será responsável pela aquisição dos ônibus, pelos sistemas de controle, construção de garagens e construção e manutenção das estações, além da operação de todo o sistema.

Conforme anunciado, o valor da tarifa a ser cobrada será o mesmo do bilhete único municipal, que hoje é de R$ 4,40.,

Foto: LG.Gomes

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