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Transferências de voos do Santos Dumont para o Galeão devem começar em janeiro

As rotas que permanecerão no Santos Dumont são a ponte aérea para Congonhas, em São Paulo, e os voos para Brasília

Diário do Rio / O Globo

20/06/2023 10h43 | Atualizada em 21/06/2023 13h56


O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), anunciou nesta segunda-feira (19), que a transferência de voos do Aeroporto Santos Dumont (SDU), no Centro da cidade, para o Aeroporto Internacional do Tom Jobim (RIOgaleão), na Zona Norte, deve começar em janeiro de 2024 e transcorrer de forma progressiva.

França adiantou ainda que, a partir de outubro deste ano, terá início a redução nos horários dos voos do SDU, para desafogar o terminal. As medidas vêm depois do anúncio do prefeito da cidade do Rio de Janeiro Eduardo Paes, de que o Governo Federal havia aceitado as propostas de restrição dos voos do Santos Dumont por

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O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), anunciou nesta segunda-feira (19), que a transferência de voos do Aeroporto Santos Dumont (SDU), no Centro da cidade, para o Aeroporto Internacional do Tom Jobim (RIOgaleão), na Zona Norte, deve começar em janeiro de 2024 e transcorrer de forma progressiva.

França adiantou ainda que, a partir de outubro deste ano, terá início a redução nos horários dos voos do SDU, para desafogar o terminal. As medidas vêm depois do anúncio do prefeito da cidade do Rio de Janeiro Eduardo Paes, de que o Governo Federal havia aceitado as propostas de restrição dos voos do Santos Dumont por parte das autoridades do Rio de Janeiro.

Márcio França destacou ser necessário dar tempo para que usuários e companhias aéreas se preparem para se adequar às mudanças, sem ônus para as partes.

“A implantação das medidas é progressiva. Quando uma pessoa adquire uma passagem, não podemos chegar e falar que a passagem adquirida não tem validade. As companhias têm que ser preparadas para isso. Já tínhamos decidido que, a partir de outubro, faríamos uma redução para chegar em 9 milhões, 9,5 milhões de passageiros (por ano)”, disse o ministro.

As rotas que permanecerão no Santos Dumont são a ponte aérea para Congonhas, em São Paulo, e os voos para Brasília, conforme acordo firmado entre o governo federal e estadual. Os demais destinos domésticos serão todos transferidos para o terminal da Ilha do Governador.

Ainda segundo o acordo, não será mais permitida a realização de check-ins no SDU para voos internacionais. Atualmente, passageiros de voos para o exterior realizam o procedimento no terminal para despachar bagagens e efetuar conexões para cidades internacionais a partir do Santos Dumont. Com a medida, as autoridades esperam intensificar a movimentação no Tom Jobim.

Em 2014, o terminal da Ilha do Governador recebeu 17 milhões de passageiros. Mas ao final do de 2022, o Galão recebeu quase um terço dessa movimentação – quase 6 milhões de viajantes. Enquanto isso, o Santos Dumont operou sobrecarregado, com um fluxo de mais de 10 milhões de passageiros, em 2022.

O Galeão é administrado pela Changi, de Cingapura, desde 2014. Em fevereiro do ano passado, a operadora decidiu pela devolução do terminal à União. No início deste ano, a Changi sinalizou que poderá voltar a atrás. Diante do anúncio, o Governo Federal solicitou informações ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a efetivação dessa possibilidade.

As medidas tomadas pelas esferas federal, estadual e municipal, segundo Márcio França, devem gerar um acréscimo de 8 milhões de passageiros. Número pequeno, se comparado à estrutura do Galeão.

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