Assessoria de Imprensa
30/04/2024 12h24
A luta contra o aquecimento global tem levado países ao redor do mundo a repensar suas práticas de construção civil para ajudar a protegê-los de fenômenos climáticos.
Pelo menos 70 nações concordaram em revisar e adaptar modelos de construção de edifícios para frear o aquecimento global e mitigar os efeitos das mudanças climáticas, conforme anunciado pela ONU e o governo francês no início de 2024.
Neste contexto, com a crescente preocupação com o aquecimento global e a escassez de recursos hídricos em algumas regiões, o reuso da água tem se destacado como uma prática i
...A luta contra o aquecimento global tem levado países ao redor do mundo a repensar suas práticas de construção civil para ajudar a protegê-los de fenômenos climáticos.
Pelo menos 70 nações concordaram em revisar e adaptar modelos de construção de edifícios para frear o aquecimento global e mitigar os efeitos das mudanças climáticas, conforme anunciado pela ONU e o governo francês no início de 2024.
Neste contexto, com a crescente preocupação com o aquecimento global e a escassez de recursos hídricos em algumas regiões, o reuso da água tem se destacado como uma prática importante. Como destaca a CEO da NeoAcqua, Sibylle Muller, adotar essa prática pode ter efeitos positivos duradouros na sociedade.
"O reuso da água na construção civil em fins não potáveis, seja durante a fase de construção ou após a sua entrega, é uma prática que pode ter um impacto significativo na redução do consumo de água potável preservando os recursos hídricos para usos nobres, onde há contato humano”, afirma.
No Brasil, onde a escassez de água é uma realidade, o uso racional e responsável desse recurso é necessário. As empresas do setor da construção civil estão investindo cada vez mais em tecnologias de tratamento de águas residuais e aproveitamento de águas pluviais, já que essas soluções não apenas ajudam a conservar os recursos hídricos naturais, mitigando o impacto ambiental causado pela captação da água na natureza, mas também permitem redução das despesas com água.
Para Sibylle, essas empresas podem diminuir o impacto ambiental causado pela captação de água dos recursos hídricos disponíveis e promover economia.
“Dentre as fontes alternativas destacam-se as águas de reuso a partir do esgoto doméstico ou da água cinza (fração do esgoto constituída de águas que vem de lavatórios e chuveiros), e também as águas de chuva; a reciclagem de esgoto e águas cinzas geralmente é feita por meio de tratamentos biológicos seguidos de filtração e desinfecção, enquanto as águas de chuva demandam tratamentos mais simples, por filtragem e desinfecção”, completa.
A introdução do conceito de reuso e aproveitamento da água de chuva, fontes alternativas, em empreendimentos comerciais e residenciais, além de mostrar a preocupação com recursos hídricos, permite, às construtoras e incorporadoras, oferecer imóveis alinhados com a sustentabilidade ambiental e redução de despesas com água, com ganhos de imagem e competitividade em relação aos concorrentes.
Dessa forma, a decisão da introdução de tecnologias que permitam o uso confiável de fontes alternativas de água em fins não potáveis, de preferência, na fase de projeto, é fundamental para impulsionar a construção civil para um futuro mais sustentável, resiliente e alinhado aos conceitos de ESG.
As empresas do setor têm a responsabilidade de adoção de práticas sustentáveis para contribuir com a luta contra o aquecimento global e garantir um uso mais eficiente e responsável dos recursos hídricos.
18 de dezembro 2024
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