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Sistemas de refrigeração são reativados em Fukushima, no Japão

Refrigeração das piscinas de combustível sofreu apagão na segunda (18). Piscina central não foi atingida pelo tsunami de 2011.

AFP

20/03/2013 14h15


O operador da central nuclear de Fukushima informou nesta quarta-feira (20) que reativou o conjunto dos sistemas de refrigeração das piscinas de armazenamento de combustível usado, após a paralisação provocada por um corte de energia na noite de segunda-feira (18).

"À 00H12, o sistema de refrigeração da piscina central voltou a funcionar", explicou a Tokyo Electric Power (Tepco) em um comunicado, acrescentando que os sistemas foram reativados também para as piscinas de armazenamento dos reatores 1, 3 e 4.

A companhia elétrica destacou que a temperatura da piscina central, que contém mais de 6 mil barras de combustível usado, estava em 31,8 graus quando a refrigeração foi retomada, muito abaixo do limite de segurança fixad

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O operador da central nuclear de Fukushima informou nesta quarta-feira (20) que reativou o conjunto dos sistemas de refrigeração das piscinas de armazenamento de combustível usado, após a paralisação provocada por um corte de energia na noite de segunda-feira (18).

"À 00H12, o sistema de refrigeração da piscina central voltou a funcionar", explicou a Tokyo Electric Power (Tepco) em um comunicado, acrescentando que os sistemas foram reativados também para as piscinas de armazenamento dos reatores 1, 3 e 4.

A companhia elétrica destacou que a temperatura da piscina central, que contém mais de 6 mil barras de combustível usado, estava em 31,8 graus quando a refrigeração foi retomada, muito abaixo do limite de segurança fixado pela Tepco em 65 graus.

Sem a adequada refrigeração, a água na piscina se aquece em contato com o combustível nuclear e diante de um calor muito intenso, ocorre a evaporação e a consequente contaminação do ar.

A piscina central, afastada dos reatores nucleares, não foi atingida pelo tsunami de 11 de março de 2011 que inundou a central de Fukushima Daiichi (220 km a nordeste de Tóquio) e levou à suspensão da refrigeração dos reatores e das respectivas piscinas de armazenamento, provocando fuga de material radioativo.

"Nossos instrumentos de medição nas imediações não detectaram nenhuma mudança importante dos níveis de radioatividade", afirmou a empresa em um comunicado.

O incidente não afetou a injeção de água nos reatores 1 e 3 da central, cujo combustível se fundiu após o acidente de 2011.

O acidente nuclear de Fukushima, o pior desde o desastre na central ucraniana de Chernobil (Ucrânia), em 1986, ocorreu após o tsunami gigante de março de 2011, que provocou a suspensão do fornecimento de energia e a paralisação dos sistemas de refrigeração da usina atômica.

Importantes quantidades de radiação se disseminaram no meio ambiente ao redor da central nuclear japonesa em consequência do acidente.

A fase crítica do acidente foi considerada superada em dezembro de 2011, mas os trabalhos de proteção da área não avançam pelos altos níveis de radioatividade.

 

 

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