Mercado
Assessoria de Imprensa
27/11/2014 08h36
O mundo não vai se acabar, mas diante do cenário econômico que se configurou até agora, a estimativa mais otimista é que o desempenho da indústria da construção brasileira deverá se manter estável em 2015 em comparação a 2014, com crescimento zero.
A previsão foi feita em entrevista coletiva em 24 de novembro, realizada em conjunto pelo presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, o vice-presidente de Economia do sindicato, Eduardo Zaidan, e a coordenadora de projetos da construção da FGV, Ana Maria Castelo.
Segundo a avaliação do SindusCon-SP, os condicionantes positivos para a construção, na política econômica em 2015, deverão ser contrabalançados por fatores negativos. De um lado, o governo deverá se esforçar po
...O mundo não vai se acabar, mas diante do cenário econômico que se configurou até agora, a estimativa mais otimista é que o desempenho da indústria da construção brasileira deverá se manter estável em 2015 em comparação a 2014, com crescimento zero.
A previsão foi feita em entrevista coletiva em 24 de novembro, realizada em conjunto pelo presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, o vice-presidente de Economia do sindicato, Eduardo Zaidan, e a coordenadora de projetos da construção da FGV, Ana Maria Castelo.
Segundo a avaliação do SindusCon-SP, os condicionantes positivos para a construção, na política econômica em 2015, deverão ser contrabalançados por fatores negativos. De um lado, o governo deverá se esforçar por recuperar a confiança dos investidores, buscando conter a inflação, impulsionando as obras de infraestrutura e contratando mais 350 mil unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida no primeiro semestre. Entretanto, o mercado imobiliário deverá prosseguir em fase de ajuste, a renda e o consumo das famílias deverão crescer menos e as contratações de obras relacionadas a novos investimentos deverão ocorrer com mais intensidade somente a partir do segundo semestre.
Com isso, na comparação com 2014, a entidade estima para 2015 crescimento zero no valor agregado das construtoras, queda de 2% no emprego na indústria da construção, declínio de 1,5% na produção de insumos do setor e queda no comércio desses materiais.
Para 2014, em comparação a 2013, a expectativa é de a indústria da construção fechar com crescimento entre 0% e 0,5% (anteriormente, estimava-se que seria possível crescer até 1%). O emprego deverá cair 0,3%, puxado pela queda no segmento imobiliário, de 1,5%. A queda na produção de materiais de construção será superior a 5%, e o comércio desses insumos terá crescimento nulo.
A Sondagem Nacional da Indústria da Construção, realizada por SindusCon-SP e FGV na primeira quinzena de novembro, apontou que os empresários do setor seguem pessimistas quanto ao desempenho de suas empresas. Indagados sobre suas expectativas em relação à possibilidade de crescimento no médio e longo prazos, os empresários ainda se mostraram otimistas, embora menos do que há um ano. Já em relação à evolução do Programa Minha Casa, Minha Vida e aos estímulos do governo, o otimismo aumentou em relação ao que esperavam no ano passado para este ano.
Nível de emprego na construção cai 1,09% em outubro
Pesquisa elaborada pelo SindusCon-SP, em parceria com a FGV, apontou queda de 1,09% no nível de emprego na construção brasileira em outubro na comparação com o mês anterior. O saldo entre demissões e contratações ficou negativo em cerca de 38,4 mil trabalhadores com carteira assinada. Com isso, ao final do outubro o número de trabalhadores do setor somava 3,489 milhões. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, quando o setor empregava 3,569 milhões, a pesquisa indica queda de 2,23%.
Entre janeiro e outubro de 2014, o índice apresenta alta de 0,15%, com a criação de 5,1 mil vagas. No mês, todas as cinco regiões do país apresentaram resultado negativo. Confira na planilha abaixo:
No Estado de São Paulo, o indicador apresentou queda de 0,84% em outubro ante o mês anterior, com o saldo entre demissões e contratações ficando negativo em 7,2 mil trabalhadores. Com o resultado, o número de empregados na construção civil no Estado ao final de outubro somava 857,2 mil pessoas com carteira assinada. As dez regiões pesquisadas apresentaram queda no período.
Entre janeiro e outubro, o indicador registrou queda de 0,19%, com o corte de 1,6 mil vagas. Na comparação com outubro de 2013, quando o Estado registrava 878,6 mil trabalhadores, o levantamento apresentou baixa de 2,43%. Confira na planilha abaixo:
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