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SindusCon-SP: Emprego na construção brasileira sobe 0,07% em julho após quase 3 anos de quedas seguidas

Para presidente do sindicato, faltam investimentos públicos e privados em volumes suficientes para reativar de forma robusta a contratação

Assessoria de Imprensa

14/09/2017 08h23 | Atualizada em 14/09/2017 12h14


Pela primeira vez depois de 33 meses de queda consecutivas, o nível de emprego na construção civil brasileira voltou a subir. Em julho, houve alta de 0,07% na comparação com junho. Com a contratação de 1.677 trabalhadores, o estoque de trabalhadores foi de 2,457 milhões para 2,458 milhões. Em 12 meses, entretanto, a queda é de 10,31% e na comparação com julho de 2016, a redução chega a 12,63%.

Ao se desconsiderar os efeitos sazonais*, o emprego registrou queda é de 0,44% em julho na comparação com junho (-10.887), chegando a 34 baixas em sequência.

[Os dados são da pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com b

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Pela primeira vez depois de 33 meses de queda consecutivas, o nível de emprego na construção civil brasileira voltou a subir. Em julho, houve alta de 0,07% na comparação com junho. Com a contratação de 1.677 trabalhadores, o estoque de trabalhadores foi de 2,457 milhões para 2,458 milhões. Em 12 meses, entretanto, a queda é de 10,31% e na comparação com julho de 2016, a redução chega a 12,63%.

Ao se desconsiderar os efeitos sazonais*, o emprego registrou queda é de 0,44% em julho na comparação com junho (-10.887), chegando a 34 baixas em sequência.

[Os dados são da pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).

Para o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, o número positivo de julho não indica tendência de reversão. "Pontualmente houve alguma melhora em segmentos como preparação de terrenos e obras de infraestrutura, mas a tendência geral do nível de emprego continuará declinante até o final deste ano", afirma.

De acordo com Romeu Ferraz, "tanto a atividade da construção imobiliária como a da infraestrutura seguirão em queda em 2017, em função da falta de investimentos públicos e privados em volumes suficientes para reativar de forma robusta o nível de emprego da construção. Com o reaquecimento do mercado imobiliário e a volta de investimentos em infraestrutura, esperamos uma situação melhor em 2018."

Segmentação

Em julho, na comparação com junho, registraram alta os segmentos Infraestrutura (1,04%), Preparação de terreno (0,81%) e Engenharia e Arquitetura (0,77%). Na outra ponta, Obras de instalação e Incorporação de imóveis tiveram baixa de 1,32% e 0,27%, respectivamente.
Em 12 meses, todos os segmentos apresentam queda, sendo as maiores baixas em Imobiliário (-13,66%), Obras de acabamento (-11,97%) e Preparação de terreno (-10,55%).
Por regiões

Das cinco regiões do Brasil, três registraram alta: Norte (1,21%), Centro-Oeste (0,97%) e Nordeste (0,05%). Já as regiões Sudeste (-0,16%) e Sul (-0,04%) registraram baixa em julho.
No Sudeste, as quedas se concentraram no Rio de Janeiro (-1,98%) e Espírito Santo (0,46%). São Paulo, principal mercado do país, teve alta de 0,09% e Minas Gerais de 0,82%.
Na região Norte, houve alta em quase todos os estados, com destaque para o Acre (2,10%), Pará (1,58%) e Rondônia (1,30%). Apenas Roraima e Amapá tiveram baixas, -1,14% e -0,14%, respectivamente.
No Nordeste, os estados do Maranhão (2,45%), Bahia (0,66%) e Rio Grande do Norte (0,38%) puxaram a alta da região. Na outra ponta, Alagoas (-1,29%), Pernambuco (-0,84%), e Ceará (0,56%) impediram que a alta fosse maior.
No Centro-Oeste, registraram alta Mato Grosso (3,33%), Goiás (0,73%) e Distrito Federal (0,73%). Mato Grosso do Sul teve queda de 0,86%.
Por fim, na região Sul, o Paraná teve queda de 0,53% e puxou o resultado regional para baixo. Santa Catarina teve alta de 0,30% e o Rio Grande do Sul de 0,23%.

Estado de São Paulo
Com a alta de 0,09% no emprego em julho na comparação com o mês anterior, o estoque de trabalhadores foi de 674,8 mil em julho para 675,4 mil (585). Em 12 meses, são menos 72.578 trabalhadores no setor (-9,70%). Desconsiderando a sazonalidade**, houve redução de 0,46% (-3.102 vagas).
Na comparação julho contra junho houve alta nos segmentos Infraestrutura (1,29%), Engenharia e Arquitetura (0,56%) e Obras de instalação (0,04%). Registraram queda, Obras de acabamento (-0,52%), Imobiliário (-0,20%) e Preparação de terreno (-0,17%).
Na capital, que responde por 42,97% do total de empregos no setor, a queda em julho na comparação com o mês anterior foi de 0,24% (-709 vagas). Em 12 meses, São Paulo registra retração de 11,58% (-37.998 vagas).
Entre as Regionais do SindusCon-SP, Santos (-0,96%), Presidente Prudente (-0,75%) e Ribeirão Preto (-0,38%) tiveram baixa. As maiores altas foram em Santo André 1,41% e São José dos Campos (1,09%).

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