O Brasil deverá contar até o final do ano com uma potência instalada de Pequenas Centrais Hidrelétricas da ordem de 4.100 MW, a maioria delas interligadas ao sistema energético, com uma elevada participação dos empreendedores privados.

Para atender ao volume de novas obras, motivadas pelo crescimento da demanda, o mercado precisa reavaliar  o desempenho de sistemas tecnológicos e construtivos, e métodos de controle e monitoramento das obras, assim como aspectos jurídicos entre contratantes e contratados. Esses foram os temas abordados pelo VII Simpósio Brasileiro de Pequenas e Médias Centrais Hidrelétricas, realizado pelo Comitê Brasileiro de Barragens, no Centro Fecomércio de Eventos, entre de 11 a 13 de maio, que contou ainda com a exposição de fornecedores de equipamentos e serviços.

Um dos pontos altos do evento foi a palestra do consultor Aldo Dórea Jr., que abordou o emprego da arbitragem, como forma de resolver confrontos entre contratante e contratado, sem apelar para a Justiça, realizada no segundo dia do evento, sob o tema Regimes Contratuais e Forma de Contratação de Obras de Pequenas e Médias Centrais Hidrelétricas.

Já o sociólogo Demétrio Magnoli abordou a evolução do aproveitamento hidrelétrico brasileiro, suas implicações na política econômica, e os aspectos relacionados a empreendimentos futuros, como Belo Monte.