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FERROVIAS
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Simpósio de Engenharia Ferroviária debate o momento do setor

Destacando os avanços do marco regulatório, primeiro dia do evento contou ainda com trabalhos técnicos, mesa-redonda e palestras

Assessoria de Imprensa

18/05/2023 10h42 | Atualizada em 18/05/2023 10h51


Realizada em Campinas (SP), a VI edição do Simpósio de Engenharia Ferroviária (SEF) teve início na quarta-feira (17) com palestra do presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate (foto).

Referência na valorização dessa indústria no Brasil, Abate analisou os avanços do marco regulatório, comentando ainda os novos trechos em construção no país e os indicadores de produção do setor.

“A previsão para 2023 é de que a indústria produza 1.500 vagões e 31 locomotivas, resultados que superam o desempenho de 2022, mas ainda sinalizam a alta ociosidade dos fabricantes”, lamentou Abate.

Na sequência, o professor do Departamento de Mecânica e Engenharia Aeroespacial do Politecnico di Torino, Nicola Bosso, conduziu palestra sobre o estado da arte em dinâmica ferroviária.

De acordo com o acadêmico, as pesquisas favorecem inovações que são capazes de melhorar a segurança e a eficiência do sistema de transporte sobre trilhos, citando os principais avanços relacionados &

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Realizada em Campinas (SP), a VI edição do Simpósio de Engenharia Ferroviária (SEF) teve início na quarta-feira (17) com palestra do presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate (foto).

Referência na valorização dessa indústria no Brasil, Abate analisou os avanços do marco regulatório, comentando ainda os novos trechos em construção no país e os indicadores de produção do setor.

“A previsão para 2023 é de que a indústria produza 1.500 vagões e 31 locomotivas, resultados que superam o desempenho de 2022, mas ainda sinalizam a alta ociosidade dos fabricantes”, lamentou Abate.

Na sequência, o professor do Departamento de Mecânica e Engenharia Aeroespacial do Politecnico di Torino, Nicola Bosso, conduziu palestra sobre o estado da arte em dinâmica ferroviária.

De acordo com o acadêmico, as pesquisas favorecem inovações que são capazes de melhorar a segurança e a eficiência do sistema de transporte sobre trilhos, citando os principais avanços relacionados à aquisição de dados de campo para dinâmica ferroviária, simulação e, principalmente, instrumentação.

Por sua vez, o pesquisador Kim Lisboa Daudt Maus, junto ao professor da Unicamp, Josué Labaki, apresentou trabalhos técnicos na área de infraestrutura, abrangendo os temas “Análise das propriedades termomecânicas de resina de poliuretano para o reparo de abrasão em dormentes de concreto” e “Muros de gabiões: uma solução eficaz para a vibração do solo gerada por operações ferroviárias”.

A mesa-redonda sobre “Ferrovias Inteligentes: desafios atuais e futuros” reuniu os executivos Alexandre Jacob (Rumo), Guilherme Delgado de Oliveira (MRS), Amélio Mandelli (Vale) e Marcelo Souza (GB Maxion).

Jacob apresentou os compromissos de redução de impactos ambientais assumidos pela empresa. “Contamos com uma solução que monitora as chegadas e saídas de trens, evitando equipamentos parados e reduzindo o consumo de combustível”, explicou.

Mandelli trouxe para a pauta os compromissos da Vale com a redução das emissões em 33% até 2030, bem como a emissão zero até 2050. Para concretizar tais acordos, ele citou a necessidade de sanar os gargalos no fornecimento de biocombustíveis, destacando o etanol como um combustível promissor e estimando uma demanda anual da Vale de 3 milhões de litros por ano, em média.

O executivo da MRS fez uma abordagem focada nos desafios de expansão e operação da malha ferroviária, com otimização de ativos para aumento da produtividade. Por sua vez, Souza demonstrou as inovações promovidas pela Greenbrier Maxion na fabricação de vagões, envolvendo aspectos como análise dinâmica e instrumentação de vagões.

As atividades do 1º dia do Simpósio foram encerradas com trabalhos técnicos na área de logística e operações. O estudo “Modelo de simulação de capacidade de pátios de manobra”, realizado por Caio Sergio Parente Silva, analisou uma ferramenta de planejamento e gerenciamento das operações para apoiar a capacidade e apontar melhorias em pátios ferroviários.

Já o engenheiro da MRS, Luiz Claudio Antunes Costa, apresentou o paper “Um estudo sobre a aplicação de business intelligence para gestão de desempenho operacional em ferrovia de carga”.

“Com a adoção da ferramenta Microsoft Power BI, foi possível a criação de uma dashboard interativa de uma ferrovia de carga, gerando visualizações dinâmicas dos indicadores de transporte fundamentais em seu terminal principal”, explicou.

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