Tradicional parceira e apoiadora em diversas iniciativas voltadas para inovação, formação técnica nos setores industrial e engenharia, a Siemens será, este ano, uma das patrocinadoras da Olimpíada do Conhecimento 2014, o maior torneio de educação profissional das Américas. O evento reunirá, em Belo Horizonte, entre 3 e 6 de setembro, 800 jovens estudantes de cursos do SENAI, do SENAC e de Institutos Federais de Educação. As provas servem como classificatórias para o WorldSkills 2015, competição mundial de competência profissional, que ocorrerá pela primeira vez na América do Sul,  com sede no Brasil, em São Paulo.

A etapa nacional do torneio é promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), que a cada dois anos reúne estudantes de cursos técnicos e de formação profissional. Na competição, os participantes devem executar tarefas do dia a dia das empresas, dentro de prazos e padrões internacionais de qualidade.

Segundo José Borges Frias, responsável no Brasil pela estratégia da Siemens para o setor industrial, a empresa apoia o evento com equipamentos e softwares sofisticados, hoje utilizados nas principais indústrias do mundo. O executivo destaca a importância do evento como estimulo à formação de profissionais qualificados para ajudar o Brasil a ser competitivo diante das radicais mudanças que estão em andamento na produção global. “A Olimpíada do Conhecimento serve como porta de entrada para a Indústria do Futuro. Jovens profissionais bem qualificados são essenciais para que o País dê o salto econômico que queremos e se torne mais competitivo, agregando valor à sua produção”.

“Após a passagem da manufatura à indústria mecânica em meados do século XVIII, na Inglaterra, do sistema de produção Fordista e da aplicação de sistemas eletrônicos e de TI, a indústria mundial passa por uma nova revolução denominada: Indústria 4.0” destaca Borges. Estados Unidos e Alemanha são exemplos de países que têm dado importância a essa nova revolução, ao mesclar produção em escala com customização.

O levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que, no Brasil, apenas 6% dos jovens com até 25 anos optam pela educação profissional. Uma realidade bem diferente dos países mais desenvolvidos, nos quais a média chega a 35%. Na Finlândia e na França, por exemplo, a porcentagem é ainda maior, 58% dos jovens escolhem cursos técnicos.  “Precisamos preparar as novas gerações para esse momento. A indústria tem se tornando um lugar que valoriza cada vez mais o conhecimento técnico e a criatividade. Se ficarmos para trás agora, vai ser difícil recuperar o tempo perdido”, alerta Borges.

Para mais informações, acesse os sites: www.siemens.com.br/academies e  www.siemens.com.br/sce.