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18/08/2016 00h00 | Atualizada em 18/08/2016 02h41
"Se o governo conseguir mobilizar investimentos públicos e privados de R$ 30 bilhões no Minha Casa Minha Vida, gerará 528 mil empregos durante um ano. Outros R$ 20 bilhões na ampliação da infraestrutura resultarão em mais 326 mil empregos por um ano. Estes R$ 50 bilhões deverão gerar 854 mil empregos, recuperando todos os que a indústria da construção perdeu de 2014 até agora", estima o presidente da entidade, José Romeu Ferraz Neto.
O cálculo baseia-se em estimativas da FGV Projetos. Eles mostram que, para cada R$ 1 milhão de investimentos no programa habitacional, a indústria da construção emprega durante um ano 8,7 pessoas e o restante da cadeia produtiva, 8
..."Se o governo conseguir mobilizar investimentos públicos e privados de R$ 30 bilhões no Minha Casa Minha Vida, gerará 528 mil empregos durante um ano. Outros R$ 20 bilhões na ampliação da infraestrutura resultarão em mais 326 mil empregos por um ano. Estes R$ 50 bilhões deverão gerar 854 mil empregos, recuperando todos os que a indústria da construção perdeu de 2014 até agora", estima o presidente da entidade, José Romeu Ferraz Neto.
O cálculo baseia-se em estimativas da FGV Projetos. Eles mostram que, para cada R$ 1 milhão de investimentos no programa habitacional, a indústria da construção emprega durante um ano 8,7 pessoas e o restante da cadeia produtiva, 8,9 pessoas, totalizando 17,6 novos postos de trabalho.
Obras de infraestrutura
Já no setor de infraestrutura, mais intensivo em capital e menos em mão de obra, o impacto do investimento na construção é ligeiramente menor. Cada R$ 1 milhão investido gera 5,4 empregados diretos e 10,9 indiretos por um ano, totalizando 16,3 novos postos de trabalho. No entanto, para conseguir arrecadar esse investimento no setor privado, Ferraz destaca a importância de se ter taxas atrativas para investidores. "Se a modelagem for bem formatada e atrativa, certamente despertará o interesse de investidores privados nacionais e estrangeiros, trazendo um grande volume de capital, estratégico para o crescimento econômico e a geração de emprego."
Para ele, a função de retomada da economia depende diretamente da cadeia de construção, e é preciso agilizar os processos para que as perdas não sejam maiores. "Isto porque se trata de um setor com longo ciclo de maturação entre a decisão do investimento e a concretização das obras", afirmou ele.
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