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Setor de engenharia procura novos mercados para projetos

Com a recessão no mercado doméstico, as empresas brasileiras especializadas em projetos de engenharia estão mirando a exportação.

Assessoria de Imprensa

31/03/2016 00h00


A meta é aumentar em 10% ou 12% as exportações em 12 meses. O percentual deve levar o setor a exportar US$ 220 milhões em 2017, segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O segmento exportou US$ 200 milhões em 2014, último dado disponível na Associação Brasileira de Consultores de Engenharia (ABCE), a entidade que reúne as companhias dedicadas à atividade.

A ABCE assinou este mês convênio com a Apex-Brasil para desenvolver estudos específicos sobre alguns mercados na América Latina e na África. Também haverá ações de capacitação de empresas e serão realizadas missões comerciais ao exterior. Hoje a ABCE promove, no Rio, o seminário "Destravando os Investimentos de Infraestrutura no Brasi

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A meta é aumentar em 10% ou 12% as exportações em 12 meses. O percentual deve levar o setor a exportar US$ 220 milhões em 2017, segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O segmento exportou US$ 200 milhões em 2014, último dado disponível na Associação Brasileira de Consultores de Engenharia (ABCE), a entidade que reúne as companhias dedicadas à atividade.

A ABCE assinou este mês convênio com a Apex-Brasil para desenvolver estudos específicos sobre alguns mercados na América Latina e na África. Também haverá ações de capacitação de empresas e serão realizadas missões comerciais ao exterior. Hoje a ABCE promove, no Rio, o seminário "Destravando os Investimentos de Infraestrutura no Brasil e na América Latina em 2016 - a visão da engenharia". O evento vai reunir representantes de empresas, bancos e setor público para debater oportunidades de investimentos em áreas como energia e petróleo e gás.

No trabalho com a Apex, houve quatro mercados prioritários selecionados: México, Peru e Colômbia, na América Latina, e Moçambique, na África Subsaariana. Esses países foram escolhidos a partir de uma análise que discutiu 40 mercados. A expectativa é que as empresas de projeto passem a disputar oportunidades nesses países de forma independente das grandes empreiteiras, que têm tradição na exportação de serviços de engenharia. Mas enfrentam dificuldades, em alguns casos, decorrentes da Operação Lava-Jato.

Ricardo Gomes, vice-presidente da ABCE, reconheceu que a desaceleração da economia brasileira levou as empresas do setor a reforçar os esforços de exportação. Somente cerca de 25% das associadas da ABCE exportam. A ABCE reúne cem das principais empresas de projeto e gerenciamento de engenharia do país. A partir da seleção dos quatro mercados prioritários, vão se desenvolver estudos, haverá capacitação de empresas e serão promovidas missões comerciais.

As empresas ligadas à ABCE participam de uma fase inicial do projeto de engenharia. Os projetos elaborados por essas companhias representam cerca de 5% do custo total de uma obra de infraestrutura, segundo a ABCE. Gomes defendeu que o Brasil acelere a assinatura de acordos de reciprocidade com países da América Latina na área de compras públicas. "Se não há acordo, só podemos participar [de oportunidades] onde temos filial local ou onde for aberta licitação internacional", disse Gomes.

Igor Brandão, coordenador de projetos setoriais da Apex-Brasil, disse que no convênio com a ABCE foram desenhadas ações a serem desenvolvidas nos próximos 12 meses. Brandão disse que a ideia é valer-se da internacionalização como ferramenta para aumentar a competitividade da área de projetos de engenharia. "O objetivo é desenvolver o setor de engenharia consultiva a partir da competição internacional", disse Brandão.

"Existe hoje esforço na Apex para ampliar o apoio ao setor de serviços e a ABCE se insere nesse movimento." Segundo ele, o primeiro ciclo do projeto ABCE-Apex prevê o apoio a 20 empresas, das quais pelo menos seis devem fechar contratos de exportação.

 

 

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