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Setor de blocos de concreto terá semestre fraco

Cerca de 11% acreditam que terão resultados positivos

Folha de São Paulo

29/07/2013 10h53


Quase 90% dos empresários da indústria de blocos de concreto esperam que o segundo semestre de 2013 seja pior ou igual ao anterior, segundo pesquisa da BlocoBrasil (associação do setor).

Apenas 11,7% dizem acreditar que crescerão nos próximos meses.

O segmento foi impulsionado, entre 2006 e 2011, pelos bons resultados da construção civil. No ano passado, houve uma acomodação e as companhias passaram a operar com ociosidade.

"As empresas investiram muito até 2011. A capacidade instalada do país passou de 7 milhões de unidades por mês para 28 milhões", afirma o presidente da entidade, Marcelo Kaiuca.

"Agora, como o mercado da construção é muito sensível à taxa de juros, os empresários perderam a confiança. A

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Quase 90% dos empresários da indústria de blocos de concreto esperam que o segundo semestre de 2013 seja pior ou igual ao anterior, segundo pesquisa da BlocoBrasil (associação do setor).

Apenas 11,7% dizem acreditar que crescerão nos próximos meses.

O segmento foi impulsionado, entre 2006 e 2011, pelos bons resultados da construção civil. No ano passado, houve uma acomodação e as companhias passaram a operar com ociosidade.

"As empresas investiram muito até 2011. A capacidade instalada do país passou de 7 milhões de unidades por mês para 28 milhões", afirma o presidente da entidade, Marcelo Kaiuca.

"Agora, como o mercado da construção é muito sensível à taxa de juros, os empresários perderam a confiança. A economia brasileira também está muito conturbada, com alta da inflação e crescimento baixo."

A empresa de Kaiuca, a Multibloco, está com equipamentos desligados. "E não é para que haja uma elevação de preço, é porque não tem necessidade mesmo", diz.

A fabricante Glasser é outra que sentiu o desaquecimento da indústria. Desde o ano passado, demitiu 23% do seu quadro de funcionários e hoje trabalha com 70% de sua capacidade de produção.

"É um número ruim, porque o [setor de] bloco de concreto tem uma margem de rentabilidade muito baixa. A partir de 85% pode ser considerado bom", diz Mário Sérgio Guimarães, da Glasser.

 

 

 

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