RESULTADOS
Assessoria de Imprensa
05/09/2019 11h00
A construção civil é o setor que apresentou melhor saldo entre admissões e desligamentos no mês passado, com 18.721 postos formais de trabalho abertos, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
No acumulado do ano, são 77.481 vagas, 3,92% a mais do que no mesmo período em 2018 e melhor desempenho desde 2014 (80.841).
O resultado de julho é o melhor para o mês desde 2012, quando o saldo foi de 25.433 novos empregos. Em 2015 e 2016, o setor amargou mais demissões do que contratações. No mês passado, a construção civil abriu quase 10 mil vagas a mais do que o setor de serviços – s
...A construção civil é o setor que apresentou melhor saldo entre admissões e desligamentos no mês passado, com 18.721 postos formais de trabalho abertos, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
No acumulado do ano, são 77.481 vagas, 3,92% a mais do que no mesmo período em 2018 e melhor desempenho desde 2014 (80.841).
O resultado de julho é o melhor para o mês desde 2012, quando o saldo foi de 25.433 novos empregos. Em 2015 e 2016, o setor amargou mais demissões do que contratações. No mês passado, a construção civil abriu quase 10 mil vagas a mais do que o setor de serviços – segundo colocado no ranking do Caged.
Em números absolutos, a região Sudeste novamente liderou, abrindo 9.957 postos de trabalho (pouco mais da metade do total), com destaque expressivo para Minas Gerais (+5.958). Em termos de variação, o melhor resultado foi da região Norte (2,85%).
Em apenas quatro estados a construção civil demitiu mais do que contratou: Goiás
(-182), Paraíba (-151), Rio Grande do Sul (-104) e Tocantins (-24). Além de Minas Gerais (2,29%), os estados que se destacaram são Pará (3,9%), Amapá (3,09%), Rondônia (2,54%), Piauí (2,13%) e Amazonas (2,1%).
Apesar dos números positivos, a taxa de rotatividade no setor subiu para 7,74% em julho, abaixo apenas da agropecuária (9,4%).
O indicador mede o percentual de desligamentos – voluntários ou não – em relação ao número de profissionais contratados no período, ou seja, quanto maior, sinal de que menos estáveis são os empregos.
Para a economista Ieda Vasconcelos, da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a evolução nas contratações resulta de fatores como juros baixos, inflação controlada, avanço da reforma da Previdência, expectativas com a reforma tributária e novas condições no crédito imobiliário, que fomentam o consumo.
Por outro lado, o setor ainda está distante de alcançar os patamares anteriores à mais recente crise econômica, quando empregava formalmente 3,4 milhões de pessoas. No fim do mês passado, estavam registrados 2,05 milhões de trabalhadores na construção civil.
23 de julho 2020
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