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Setor da construção civil investe 5% do custo das obras em segurança

Os empresários da construção civil no Amazonas gastam, pelo menos, 5% do custo total de um empreendimento com investimentos para a segurança dos trabalhadores do setor.

Amazonas em Tempo

30/09/2013 13h30


O recurso é dividido entre a oferta de treinamentos para funcionários e aquisição de equipamentos de proteção individual e coletiva utilizados nos canteiros de obras espalhados pelo Estado, segundo dados divulgados pelo Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Amazonas (Sinduscon-AM), ontem, durante evento de segurança no setor.

Considerando que uma construção de porte médio em Manaus custa em torno de R$ 40 milhões, tornar a obra segura na capital amazonense custa, no mínimo, R$ 2 milhões ao empresário, conforme estimativa do sindicato.

De acordo com o vice-presidente da entidade e empresário do ramo, Frank Souza, o investimento varia de acordo com o tamanho da obra e o número de funcionários envolvidos.

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O recurso é dividido entre a oferta de treinamentos para funcionários e aquisição de equipamentos de proteção individual e coletiva utilizados nos canteiros de obras espalhados pelo Estado, segundo dados divulgados pelo Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Amazonas (Sinduscon-AM), ontem, durante evento de segurança no setor.

Considerando que uma construção de porte médio em Manaus custa em torno de R$ 40 milhões, tornar a obra segura na capital amazonense custa, no mínimo, R$ 2 milhões ao empresário, conforme estimativa do sindicato.

De acordo com o vice-presidente da entidade e empresário do ramo, Frank Souza, o investimento varia de acordo com o tamanho da obra e o número de funcionários envolvidos.

“A aplicação é pequena em relação ao benefício oferecido, tendo em vista que o valor investido impede acidentes de trabalho que, por sua vez, causam um impacto muito maior no orçamento da empresa”, avaliou.

De acordo com informações levantadas pelo Sinduscon-AM os investimentos visam a compra de equipamentos de proteção – capacete, bota, luva, cinto de segurança, fardamento e óculos -, proteção da periferia da obra e treinamentos de pelo menos oito horas para trabalhadores que operam em altura (andaimes e plataformas de construção).

“O objetivo é evitar os principais acidentes do setor que são as quedas, choques elétricos e escavações”, acrescentou Souza.

Acidentes de trabalho

Dados divulgados pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil do Amazonas (Sintracomec-AM) durante o evento, que debateu saúde e segurança no segmento, apontam que em 2012 – dados mais recentes um total de 600 trabalhadores da construção civil foram vítimas de acidentes de trabalho em canteiros de obra no Amazonas, sendo cinco deles acidentes fatais.

Para o secretário de Saúde do sindicato, José Orlando Lima, o dado aponta para alta incidência de falhas na segurança. Segundo ele, o número corresponde a pequenos e graves acidentes e abrange não apenas os trabalhadores formais, como também os terceirizados.

“Em torno de 15% dessa informação (90 acidentes) é relacionada a queda de trabalhadores de plataformas de construção acima de dois metros de altura e, por esse motivo, a segurança  demanda mais investimentos”, alertou.

Lima estima que devido a um número maior de empresários apostando na prevenção em lugar da correção, o número deve diminuir consideravelmente este ano.

“A expectativa é de que o número de acidentes de trabalho no setor até dezembro fique abaixo dos 100 – incluindo ocorrências leves e graves, uma redução superior a 80%”, projetou o secretário de Saúde.

 

 

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