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O Povo (CE)
03/05/2013 11h55 | Atualizada em 03/05/2013 17h38
O Ceará (Senai-CE) está investindo R$ 39,5 milhões na implantação do Instituto Senai de Inovação (ISI) em Maracanaú, voltado à construção civil e energias renováveis.
Com as obras previstas para começar em março do próximo ano, o ISI deve entrar em funcionamento ainda em 2014. Também no município, está sendo implantado o Instituto Senai de Tecnologia (IST), com atuação no setor metal mecânico e investimento de R$ 11,5 milhões.
Segundo Fernando Ribeiro, diretor regional do Senai no Ceará, o investimento no ISI conta com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a ser pago em 12 anos, com 36 meses de carência. Já o IST tem 80% dos recursos vindos da Confederação Nacional da Indústria (CN
...O Ceará (Senai-CE) está investindo R$ 39,5 milhões na implantação do Instituto Senai de Inovação (ISI) em Maracanaú, voltado à construção civil e energias renováveis.
Com as obras previstas para começar em março do próximo ano, o ISI deve entrar em funcionamento ainda em 2014. Também no município, está sendo implantado o Instituto Senai de Tecnologia (IST), com atuação no setor metal mecânico e investimento de R$ 11,5 milhões.
Segundo Fernando Ribeiro, diretor regional do Senai no Ceará, o investimento no ISI conta com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a ser pago em 12 anos, com 36 meses de carência. Já o IST tem 80% dos recursos vindos da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e 20% do próprio Senai. O objetivo é que os institutos sejam autossustentáveis, gerando receitas para pagar o investimento.
“Com isso, o Senai está deixando de ser passivo para ser ativo. O IST já tem equipe de vendas. No ISI, o nosso desafio é que a gente consiga editais e venda de serviços para as empresas para que ele se mantenha”, destacou Ribeiro.
A expectativa de êxito nos projetos é a demanda das empresas por inovação, que ele ressalta ser necessária à competitividade, além das experiências bem sucedidas pelo País. Já há sete ISIs em funcionamento dos 23 autorizados.
Agentes de inovação
Para Carlos Matos, diretor do Instituto de Desenvolvimento Industrial do Ceará (Indi) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), as ações para inovação ainda estão aquém das necessidades do setor privado e sociedade cearense. Também há lacunas na comunicação entre os agentes de inovação, sem que um saiba o que o outro demanda ou tem a oferecer. “Existem projetos de inovação, mas precisam ser intensificados. E é preciso se comunicar”, diz.
A falta de comunicação, explica Matos, faz com que as oportunidades sejam subaproveitadas pelas empresas cearenses. Como exemplo, ele menciona a estrutura de pesquisa da Universidade Federal do Ceará (UFC), que desenvolve projetos para empresas como Petrobras e Ericson, mas são pouco conhecidos pelo empresariado local. “Precisamos desenvolver pesquisa, mas temos que usufruir dessas pesquisas, dessa estrutura”.
Para a integração entre empresas e universidades, com foco em inovação, a Fiec levou empresários e gestores acadêmicos a Israel. A comitiva está conhecendo experiências de sucesso em inovação e estreitando relacionamentos.
Números
R$ 30 milhões é a demanda da UFC em 2012 ao Finep. Foram repassados apenas R$ 12 milhões, conforme o reitor da UFC, Jesualdo Farias. R$ 20 milhões foi o investimento no Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Industrial (IPDI) do Ceará, inaugurado por Cid Gomes.
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