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Recursos federais sinalizam crescimento na construção em 2014

O investimento em obras de infraestrutura irá puxar o país no ano que vem e até alavancar a economia brasileira

Lugar Certo

12/11/2013 12h32 | Atualizada em 12/11/2013 15h16


As obras de infraestrutura vão aumentar e poderão puxar a economia do País em 2014. A análise foi feita pelo economista e consultor Fernando Sampaio. Segundo ele, há sinais claros de que grandes empreendimentos começarão a sair do papel nos próximos meses. Entre os fatores que o especialista destaca estão, a quantidade de recursos já liberados pelo governo federal e a proximidade das eleições do próximo ano.

"Dos 26 estados da União, mais o Distrito Federal, 23 já tomaram dinheiro para investir em infraestrutura. São obras de saneamento básico, mobilidade urbana e trechos rodoviários, que, finalmente, tendem a sair do papel. Além disso, crescem os incentivos às PPPs [Parcerias Público-Privadas] e o programa de concessões do gover

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As obras de infraestrutura vão aumentar e poderão puxar a economia do País em 2014. A análise foi feita pelo economista e consultor Fernando Sampaio. Segundo ele, há sinais claros de que grandes empreendimentos começarão a sair do papel nos próximos meses. Entre os fatores que o especialista destaca estão, a quantidade de recursos já liberados pelo governo federal e a proximidade das eleições do próximo ano.

"Dos 26 estados da União, mais o Distrito Federal, 23 já tomaram dinheiro para investir em infraestrutura. São obras de saneamento básico, mobilidade urbana e trechos rodoviários, que, finalmente, tendem a sair do papel. Além disso, crescem os incentivos às PPPs [Parcerias Público-Privadas] e o programa de concessões do governo Dilma, mesmo que atabalhoado, acabará gerando mais obras em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos", avaliou Sampaio, que recentemente palestrou no Encontro Nacional de Engenharia e Consultoria Estrutural (Enece 2013).

Sampaio também aposta que o governo federal deverá dar mais injeção ao programa Minha Casa Minha Vida, principalmente para obras destinadas famílias de até três salários mínimos (a chamada faixa 1). "Tratam-se de imóveis de baixo padrão, que exigem mais músculo do que tecnologia e, portanto, geram mais emprego à mão de obra com baixa qualificação. Para o governo, o que interessa é que o setor crie cada vez mais vagas formais e o Minha Casa Minha Vida tem sido um bom instrumento para isso. Além disso, o programa estimula o financiamento imobiliário, haja vista que no ano passado o crédito habitacional cresceu 35% e este ano deve se manter neste patamar", projeta.

Para a cadeia da construção civil, o economista acredita que 2014 tende a ser de crescimento acima do PIB, mas estima que, a partir de 2015, possa ocorrer uma redução no setor. "Começo de governo, independentemente de quem ganhar, é sempre de ajustes. Por isso, as obras ligadas a gastos públicos deverão ser mais contidas", afirma o economista, para quem o PIB brasileiro poderá crescer 4% em 2014 e talvez ter uma queda em 2015 e ficar em 3%, para voltar a crescer em 2016”.

Na construção civil, Sampaio ressalta que o Brasil deve mirar em parceiros internacionais. "Os Estados Unidos demonstram retomada da economia, e isso é bom para os exportadores brasileiros, inclusive os fabricantes da cadeia produtiva da construção civil. O mundo seguirá com aversão ao risco e o Brasil terá que ter projetos sólidos para atrair o capital estrangeiro. Por isso, confio que as obras de infraestrutura deverão liderar esse movimento", conclui.

 

 

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