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Reajuste fiscal não assusta construção civil

Apesar dos anúncios de que o governo irá enxugar as contas públicas, empresas do setor apostam na manutenção dos programas habitacionais

Assessoria de Imprensa

12/02/2015 08h18


A pressão por ajustes fiscais parece não desanimar empresas do setor de construção civil que atuam no programa habitacional Minha Casa (MCMV), Minha Vida, do governo federal. Apesar de ter sinalizado um aperto dos gastos no segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff, em seu discurso de posse, anunciou a contratação de três milhões de novas moradias nos próximos quatro anos – montante que deve se somar às 3,7 milhões de unidades contratadas até 2014, das quais 1,8 milhão já foram entregues, segundo dados do Ministério das Cidades.

De olho nessa expectativa, o segmento de construção civil segue investindo em moradias populares. De acordo com o CEO da Precon Engenharia, Marcelo Miranda, a retração na construção civil, vivida nos ú

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A pressão por ajustes fiscais parece não desanimar empresas do setor de construção civil que atuam no programa habitacional Minha Casa (MCMV), Minha Vida, do governo federal. Apesar de ter sinalizado um aperto dos gastos no segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff, em seu discurso de posse, anunciou a contratação de três milhões de novas moradias nos próximos quatro anos – montante que deve se somar às 3,7 milhões de unidades contratadas até 2014, das quais 1,8 milhão já foram entregues, segundo dados do Ministério das Cidades.

De olho nessa expectativa, o segmento de construção civil segue investindo em moradias populares. De acordo com o CEO da Precon Engenharia, Marcelo Miranda, a retração na construção civil, vivida nos últimos dois anos, não se refletiu nas faixas atendidas pelo MCMV - sobretudo nas faixas 1 e 2, que englobam famílias com renda mensal de até R$ 3,275 mil. “Entramos nesse mercado em 2011 e, desde então, nosso faturamento cresceu cerca de 30% ao ano. Em 2015 não deverá ser diferente. Estamos construindo 1.500 unidades atualmente e temos previsão de lançar mais 2.000”, afirma.

É o que mostra um levantamento do IPEAD/UFMG, realizado com 80 construtoras de Belo Horizonte. Segundo o estudo, os lançamentos em bairros populares da capital, nos 10 primeiros meses de 2014, representaram 53,56%, um crescimento de 24% em relação à última edição. No caso específico do programa Minha Casa, Minha Vida, informações da Caixa Econômica Federal revelam que entre janeiro e novembro de 2014, foram contratadas 685 unidades habitacionais em BH e mais de 11 mil na Região Metropolitana. De acordo com a versão mais recente do estudo “Deficit Habitacional no Brasil”, realizado pela Fundação João Pinheiro, Minas Gerais tinha, em 2012, déficit de 510 mil moradias.

Além disso, pesquisa do Instituto de Pesquisas Aplicadas (IPEA) aponta que, apesar de ter ocorrido uma redução geral do déficit habitacional, a falta de moradias tem crescido justamente entre as populações de baixa renda. Entre 2007 e 2012, o déficit habitacional caiu de 10% do total de moradias para 8,53%. Contudo, as famílias com renda de até três salários mínimos passaram a responder por uma maior parte do déficit: 73,6%, ante 70,7%. “Mesmo com os esforços do governo federal, ainda há muito espaço para crescer. Nossa expectativa mais pessimista é que esse segmento siga no mesmo ritmo em 2015”, garante Miranda.

 

 

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