Assessoria de Imprensa
28/02/2024 10h04 | Atualizada em 28/02/2024 13h19
No início deste ano, o recém-lançado edifício 497 República tornou-se o primeiro prédio residencial fruto de um projeto de retrofit do Brasil a obter o certificado sustentável EDGE (Excellence in Design for Greater Efficiencies).
Localizado na Praça da República em São Paulo, o edifício foi reestruturado pela Citas – empresa especializada em revitalização urbana – em parceria com a Jive Investments – gestora de investimentos. Criada pela IFC (International Finance Corporation), a certificação responde à necessidade crescente de edifícios mais eficientes, elevando os projetos a padrões i
...No início deste ano, o recém-lançado edifício 497 República tornou-se o primeiro prédio residencial fruto de um projeto de retrofit do Brasil a obter o certificado sustentável EDGE (Excellence in Design for Greater Efficiencies).
Localizado na Praça da República em São Paulo, o edifício foi reestruturado pela Citas – empresa especializada em revitalização urbana – em parceria com a Jive Investments – gestora de investimentos. Criada pela IFC (International Finance Corporation), a certificação responde à necessidade crescente de edifícios mais eficientes, elevando os projetos a padrões internacionais.
Quando pensamos na economia que as soluções propostas oferecem no acumulado dos anos de funcionamento de um edifício, os projetos de retrofit geram valores relevantes em recursos básicos, como água e energia, e economia financeira para manter um funcionamento saudável. Isso traz benefícios para o gestor do ativo, bem como para o planeta com um impacto muito positivo para toda a sociedade, de forma financeira e ambiental.
“A Jive investe em retrofit desde 2020 e segue a tese em entregar projetos que agregam valor, estão alinhados à prática ESG, e impactam positivamente as regiões. A ideia é fomentar o desenvolvimento do entorno desses edifícios e oferecer opções mais rentáveis e atrativas para os investidores”, revela Juliana Arruda, head comercial da Jive Investments.
No caso do edifício 497 República, houve um processo rigoroso em relação ao consumo de recursos naturais, garantindo uma redução mínima de 20% nas despesas com energia e água, devido a utilização de medidas simples, sem custo adicional na obra, como inclusão de louças, metais e chuveiros com baixo consumo de água, uso de lâmpadas de led, sensores de presença e pintura das fachadas com tinta reflexiva.
Sendo assim, comenta Juliana, com menos carbono incorporado, o projeto tornou-se mais sustentável em comparação às construções convencionais.
Além disso, o retrofit possibilitou reutilizar parte das estruturas existentes e em bom estado de conservação, o que gerou uma economia de 70% no consumo de materiais quando comparado à construção de um edifício novo. Destaca-se, principalmente, o reaproveitamento de materiais, já que as estruturas foram mantidas, as esquadrias reformadas, reaproveitando 60% dos pisos existentes e a preservação dos acabamentos nos halls dos elevadores.
"Projetados para funcionar por décadas, os edifícios são um ativo importante na economia e sustentabilidade da cidade, e o nosso compromisso está em colocar essas questões no centro das tomadas de decisões dos projetos. O retrofit do 497 República é um marco na integração de práticas sustentáveis com a revitalização urbana, servindo como exemplo inspirador para futuros projetos em São Paulo", afirma Isadora Rebouças, CEO da Citas.
Projetado na década de 50 pelo arquiteto Jacques Pilon, o retrofit do Edifício 497 República compreende 11.300 m² requalificados para o uso de moradia, disponibilizando 283 unidades habitacionais, completamente mobiliadas e equipadas.
A restauração do empreendimento integra ainda o Programa Requalifica Centro, da Prefeitura de São Paulo, que promove a reutilização de prédios antigos na região central da cidade, resgatando seu atrativo para investimentos imobiliários.
A iniciativa do retrofit foi financiada por uma doação do Governo do Japão, dentro de um programa de apoio à moradia para a população em situação de refúgio, uma parceria da Citas com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e a IFC.
O programa contou com algumas unidades no prédio para locação exclusiva a refugiados e um curso de capacitação de mão de obra em marcenaria a 17 participantes provenientes de Angola, Colômbia, Cuba, Marrocos e Venezuela. Dentre esses profissionais, foi montada uma marcenaria dentro do próprio edifício, comandada por quatro marceneiros que foram qualificados pelo programa.
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