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O Estado de S.Paulo
02/05/2011 14h08 | Atualizada em 02/05/2011 17h39
Na sala do presidente da Progen, Eduardo Barella, camisas autografadas do Corinthians cobrem as paredes e não escondem a paixão do jovem empresário pelo futebol. "Eu queria ser jogador quando saí da escola. Mas meu pai me disse para desistir porque eu era um perneta," conta ele, bem humorado.
O conselho, certeiro, levou Barella para a sede da empresa de engenharia e gerenciamento de projetos da família, e ele nunca mais saiu de lá. Hoje, aos 30 anos, trabalha 14 horas por dia para colocar em prática um ambicioso plano de expansão, que deve triplicar em 5 anos o faturamento de R$ 260 milhões alcançado em 2010. "Queremos crescer através de fusões e aquisições para poder competir com empresas estrangeiras. Se ficássemos parados, nos
...Na sala do presidente da Progen, Eduardo Barella, camisas autografadas do Corinthians cobrem as paredes e não escondem a paixão do jovem empresário pelo futebol. "Eu queria ser jogador quando saí da escola. Mas meu pai me disse para desistir porque eu era um perneta," conta ele, bem humorado.
O conselho, certeiro, levou Barella para a sede da empresa de engenharia e gerenciamento de projetos da família, e ele nunca mais saiu de lá. Hoje, aos 30 anos, trabalha 14 horas por dia para colocar em prática um ambicioso plano de expansão, que deve triplicar em 5 anos o faturamento de R$ 260 milhões alcançado em 2010. "Queremos crescer através de fusões e aquisições para poder competir com empresas estrangeiras. Se ficássemos parados, nos tornaríamos uma empresa de nicho," diz ele, que precisou sair da Progen por 6 meses em 2009 para traçar a estratégia de expansão com a ajuda de uma consultoria. (veja vídeos)
Fundada em 1987 pelo engenheiro José Ricardo Barella, pai de Eduardo, a Progen ocupa hoje a nona posição entre as maiores empresas de engenharia do país. O espaço foi conquistado através da atuação em segmentos variados: mineração; siderurgia, petroquímica, energia, entre outros.
A troca de comando entre as gerações ocorreu de forma tranqüila e planejada, segundo Barella. "Meu pai queria diminuir o ritmo de trabalho. Eu acreditava na empresa e tinha apetite. Foi natural que eu assumisse a presidência" Apesar de todo o entusiasmo e disposição para fechar negócios de grande porte, o empresário diz que está longe de cometer loucuras com o patrimônio construído ao longo da vida do pai. "Meus amigos dizem, brincando, que comigo a empresa vai ao céu ou ao inferno. Mas sou muito analítico, sei da minha responsabilidade. Hoje em dia empregamos duas mil pessoas e estamos participando dos grandes projetos brasileiros, que envolvem empresas como a Vale e a Petrobrás".
Durante a entrevista concedida ao site Economia & Negócios, Barella diz que faz parte de uma geração privilegiada. "Hoje em dia os empresários tem uma oferta de crédito que não existia antigamente. O ambiente é favorável para as empresas." Sem perder tempo, ele negociou recentemente, por R$ 7,5 milhões, a compra de 80% da R. Peotta, empresa carioca que atua no ramo portuário. "Descobri que tenho vocação pra isso. Fechar um bom negócio me desperta a vontade de fazer cada vez mais." Veja nos vídeos anexados a entrevista completa com o empresário.
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