MERCADO
Canal Rural
18/06/2020 11h00 | Atualizada em 18/06/2020 11h30
Os portos do Paraná movimentaram mais produtos em menos tempo, nos primeiros quatro meses do ano.
O volume carregado por hora cresceu 20% e a produtividade média passou de 546 para 655 toneladas por hora. O tempo que os navios levam para encostar no cais, operar e desatracar caiu 4% – de 2,15 dias para 2 dias, em média.
Com a agilidade, os portos de Paranaguá e Antonina conseguem receber mais embarcações e mantêm o ritmo acelerado no embarque e desembarque de produtos.
“Em 2020, tivemos aumento de 15% na movimentação de cargas. Mesmo com a pandemia do Coronavírus, conseguimos atender esta demanda crescente sem filas, com muita e
...Os portos do Paraná movimentaram mais produtos em menos tempo, nos primeiros quatro meses do ano.
O volume carregado por hora cresceu 20% e a produtividade média passou de 546 para 655 toneladas por hora. O tempo que os navios levam para encostar no cais, operar e desatracar caiu 4% – de 2,15 dias para 2 dias, em média.
Com a agilidade, os portos de Paranaguá e Antonina conseguem receber mais embarcações e mantêm o ritmo acelerado no embarque e desembarque de produtos.
“Em 2020, tivemos aumento de 15% na movimentação de cargas. Mesmo com a pandemia do Coronavírus, conseguimos atender esta demanda crescente sem filas, com muita eficiência”, destaca o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
Ele explica que os índices operacionais são importantes para o mercado e demonstram aos usuários que os custos para operação pelos terminais paranaenses são vantajosos.
Nos berços do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá, por exemplo, a média diária de carregamento de grãos passou de 60 mil para 85 mil toneladas/dia.
Entre os fatores que explicam o crescimento estão os investimentos em infraestrutura. “A manutenção das profundidades nos acessos e berços, com as obras de dragagem, diminui o tempo de espera de maré para a movimentação dos navios, principalmente para as exportações dos graneis e para a movimentação dos contêineres”, explica o diretor de Operações da empresa pública, Luiz Teixeira.
Outro ponto favorável foi o tempo seco, que permite o embarque dos granéis sólidos e o desembarque de fertilizante. O trabalho conjunto com operadores e usuários, com respostas rápidas aos desafios sanitários e de saúde, também são diferenciais paranaenses.
Para o presidente do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado do Paraná, Argyris Ikonomou, o estado é hoje modelo em eficiência e qualidade. “Mesmo com a Covid-19, o Porto de Paranaguá segue batendo recordes de movimentação”, reforça.
“Na hora de um cliente escolher um porto em detrimento de outro para movimentar a carga ele considera alguns fatores. Se o tempo de espera antes da atracação é breve, o que reduz a despesa com pagamento de sobrestadia (demurrage); se existem equipamentos modernos, que reduzem o tempo de operação; a segurança, o controle de qualidade dos produtos embarcados e a credibilidade nas quantidades carregadas ou descarregadas”, lista.
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