A produção nacional da indústria recuou 1,1% no ano de 2019, após dois anos seguidos de crescimento em 2017 (2,5%) e 2018 (1%).
Houve, no entanto, uma redução na intensidade das perdas do primeiro (-1,4%) para o segundo semestre do ano (-0,9%), em relação a iguais períodos do ano anterior.
Mesmo assim, o mês de dezembro foi de queda na produção, tanto em relação a novembro (-0,7%) quanto em relação a dezembro de 2018 (-1,2%), bem como o último trimestre do ano (-0,6%).
As informações são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF), divulgada no dia 4 de fevereiro pelo IBGE.
...
A produção nacional da indústria recuou 1,1% no ano de 2019, após dois anos seguidos de crescimento em 2017 (2,5%) e 2018 (1%).
Houve, no entanto, uma redução na intensidade das perdas do primeiro (-1,4%) para o segundo semestre do ano (-0,9%), em relação a iguais períodos do ano anterior.
Mesmo assim, o mês de dezembro foi de queda na produção, tanto em relação a novembro (-0,7%) quanto em relação a dezembro de 2018 (-1,2%), bem como o último trimestre do ano (-0,6%).
As informações são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF), divulgada no dia 4 de fevereiro pelo IBGE.
“Tiveram grande peso nesses resultados negativos os efeitos na indústria extrativa, em decorrência do rompimento da barragem de Brumadinho no início de 2019”, explica o gerente da pesquisa, André Macedo. Ele ressalta que, se o setor extrativo (-9,7%) fosse retirado do cálculo, a variação da produção industrial seria de 0,2% no ano.
No entanto, ele comenta que outros fatores contribuíram para o cenário. “Das 24 atividades pesquisadas, 16 tiveram queda no ano. A produção industrial pode estar sendo impactada pelas incertezas no ambiente externo e também pela situação do mercado de trabalho no país que, embora tenha tido melhora ainda afeta a demanda doméstica”, comenta.
Do lado positivo da balança do ano, está a produção de bens de consumo, tanto duráveis quanto não duráveis. “O avanço no mercado de trabalho e a liberação de saques do FGTS injetaram dinheiro na economia, impulsionando essa atividade”, diz Macedo.