A produção de usuários intensivos de aço registrou expansão mais fraca em abril, globalmente, segundo levantamento da consultoria Markit, de Londres, ilustrando a fragilidade da economia internacional.

A utilização de aço cresceu no seu mais baixo ritmo em cinco meses. O produto é central para sistemas de transportes, infraestrutura, construção, manufatura, agricultura, fornecimento de água e energia, entre outros.

Segundo a Markit, os dados de abril mostram desaceleração maior na produção de companhias da Asia. Companhias europeias tiveram queda na produção pelo décimo quarto mês consecutivo. Apenas nos EUA houve melhora, com a produção crescendo com a taxa mais rápida desde fevereiro de 2011.

A disponibilidade de aço continua geralmente positiva. Isso correspondente à recente tendência de queda nos preços do produto.

Ao mesmo tempo, os EUA lançaram uma investigação para frear entrada de certos tipos de aço em seu mercado procedentes da China, México e Tailândia.

A China é atualmente o maior produtor mundial de aço. Sua fatia global aumentou de 19% para 45% entre 2001-2011. Em comparação, a fatia dos 27 países da União Europeia declinou de 22% para 12% no período.

Tata Steel, que faz metade da produção de aço da Grã-Bretanha, deu baixa em US$ 1,6 bilhão do valor de seu negócio europeu. O grupo alemão ThyssenKrupp viu seu faturamento passar de € 53 bilhões para € 40 bilhões entre 2008-2012.