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Privatização do Porto de Santos é adiada

TCU sugere avaliar outras vendas antes de avançar com Porto de Santos

O Estado de S.Paulo

14/12/2022 08h05 | Atualizada em 14/12/2022 14h47


O presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Bruno Dantas, sugeriu em seu voto sobre o projeto de privatização do Porto de Santos que o futuro governo analise outras vendas de autoridade portuária antes de avançar com o leilão do maior complexo portuário da América Latina.

A posição do ministro vai ao encontro das preocupações de auxiliares do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que querem deixar o leilão do Porto de Santos na geladeira para avaliar a modelagem e os efeitos da política de privatização em outros ativos.

O governo Bolsonaro fez o primeiro leilão de autoridade portuária no início do ano, quando vendeu a Codesa, companhia docas que administrava os portos de Vitória e de Barra do Riacho, no Espírito Santo.

"O modelo de privatização de autoridade portuária só foi feito no Brasil em único porto. Sequer temos primeira avaliação dos riscos e problemas que podem derivar dessa privatização", apontou Bruno Dantas.

O presidente da Corte inclusive relatou que a ex-ministra Miriam Belchior,

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O presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Bruno Dantas, sugeriu em seu voto sobre o projeto de privatização do Porto de Santos que o futuro governo analise outras vendas de autoridade portuária antes de avançar com o leilão do maior complexo portuário da América Latina.

A posição do ministro vai ao encontro das preocupações de auxiliares do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que querem deixar o leilão do Porto de Santos na geladeira para avaliar a modelagem e os efeitos da política de privatização em outros ativos.

O governo Bolsonaro fez o primeiro leilão de autoridade portuária no início do ano, quando vendeu a Codesa, companhia docas que administrava os portos de Vitória e de Barra do Riacho, no Espírito Santo.

"O modelo de privatização de autoridade portuária só foi feito no Brasil em único porto. Sequer temos primeira avaliação dos riscos e problemas que podem derivar dessa privatização", apontou Bruno Dantas.

O presidente da Corte inclusive relatou que a ex-ministra Miriam Belchior, integrante da transição, fez chegar a ele a intenção do novo governo de observar o desempenho de outras autoridades que venham ser privatizadas, eventualmente colocando outros portos na fila antes de avançar em qualquer direção com o Porto de Santos.

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