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Presidente da Komatsu está entre os melhores do mundo

Harvard Business Review

18/01/2010 17h47 | Atualizada em 18/01/2010 20h08


Muitas pessoas apontaram uma visão a curto prazo como causa dos problemas de natureza econômica, o que originou um debate sobre o período a ser considerado para a avaliação de desempenho de um CEO (Chief Executive Officer, Executivo Principal) de uma empresa.

Hoje, diretores, gerentes e investidores têm um grande interesse em saber como estes executivos lidam com os altos e baixos dos negócios em uma perspectiva de longo prazo. Muitos consideram "longo prazo" como um horizonte de três anos, mas um verdadeiro teste de liderança de um executivo deve levar em conta o mandato integral deste profissional.

O presente artigo traz o primeiro ra

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Muitas pessoas apontaram uma visão a curto prazo como causa dos problemas de natureza econômica, o que originou um debate sobre o período a ser considerado para a avaliação de desempenho de um CEO (Chief Executive Officer, Executivo Principal) de uma empresa.

Hoje, diretores, gerentes e investidores têm um grande interesse em saber como estes executivos lidam com os altos e baixos dos negócios em uma perspectiva de longo prazo. Muitos consideram "longo prazo" como um horizonte de três anos, mas um verdadeiro teste de liderança de um executivo deve levar em conta o mandato integral deste profissional.

O presente artigo traz o primeiro ranking que mostra quais executivos CEOs de grandes empresas privadas que tiveram o melhor desempenho ao longo do tempo total de seu mandato, ou, para aqueles que permanecem no cargo, até 30 de setembro de 2009. Para compilar nossos resultados, coletamos dados, em torno de 2000 executivos principais (CEOs) de todo o mundo.

Pode não ser impactante o fato de que Steve Jobs da Apple lidere a lista. Entretanto, nosso ranking contém algumas surpresas. Alguns nomes relativamente desconhecidos aparecem no topo. O inverso também é verdadeiro. Certos candidatos óbvios em termos de sua reputação não ficaram entre os 50 melhores classificados, cuja relação trazemos neste artigo, e nem mesmo entre os 100 ou 200 de desempenho mais destacado. Na verdade, nossa lista diverge muito pouco das listas dos CEOs mais admirados ou mais bem pagos.

Quando analisamos os dados para descobrir que fatores aumentavam a probabilidade de um executivo pontuar alto, chegamos a mais algumas surpresas. Embora se pudesse supor que o contexto exercesse um efeito grande, nos deparamos com uma ampla diversidade de países e indústrias representados entre os que tiveram melhor desempenho. A história e formação dos CEOs tiveram sua importância, entretanto, também importou a situação deixada por seus antecessores..

Nossos dados realçam a grande influência que os executivos exercem sobre as variações de desempenho de suas empresas, naturalmente já afetado por oscilações da indústria, políticas e econômicas. Isso nos faz refletir o quanto é importante utilizar parâmetros objetivos e de longo prazo para avaliar os executivos e informar os responsáveis por recrutamentos e planejamento sucessório.

Como Avaliamos o Desempenho?
Para dar origem a nosso ranking, identificamos os CEOs de todas as empresas que ingressaram no “Standard & Poor's Global 1200” ou entraram para as listas “BRIC 40” a partir de 1997. No que diz respeito a empresas do Brasil, Rússia, Índia e China, foi particularmente crítico computá-las em nossa pesquisa, dado o crescimento verificado nas economias emergentes. Para ser considerado, um CEO necessariamente precisaria ter assumido o posto não antes de janeiro de 1995, assim também como não depois de dezembro de 2007 (Veja o tópico "Como o Ranking Foi Criado"). Esse é um dos motivos pelos quais você não encontrará aqui CEOs como Jack Welch, Warren Buffett, Larry Ellison e Bill Gates. Todos esses nomes deixaram seus postos antes de 1995, embora provavelmente tivessem se saído bem se os critérios os incluíssem.

Como já foi dito, 1999 executivos principiais (CEOs) formavam nosso primeiro universo de amostragem, sendo que, dentre eles, 731 ainda permaneciam em seus postos na data em que encerramos a medição do desempenho. O grupo todo representava 48 nacionalidades e era oriundo de empresas que atuavam em 33 países. A média de idade em que esses executivos foram promovidos a CEO era de 52 anos, sendo que aqueles que ainda estavam empregados tinham um mandato médio de seis anos. Apenas 1,5% eram mulheres, sendo que somente 15% deles trabalhavam para empresas baseadas em países que não seus países de origem, o que mostra que para altos executivos o mercado de trabalho ainda não está globalizado.

Como o Ranking Foi Criado
Selecionamos os CEOs cujo desempenho acompanharíamos a partir da “S&P Global 1200” e da “S&P BRIC 40”. Incluímos os CEOs de empresas que haviam constado em um desses índices por pelo menos quatro anos consecutivos. Para a certificação de que nossos dados eram confiáveis e em quantidade suficiente, excluímos os executivos que haviam assumido seu cargo antes de 1995 ou após 2007. Medimos seu desempenho financeiro até o último dia considerado de seus mandatos ou até 30 de setembro de 2009, para os que permaneciam em seus postos. Como já dissemos, acabamos ficando com 2000 CEOs de 1205 empresas.

Metodologias de cálculo
Extraímos os dados financeiros da Datastream e da Worldscope e calculamos os retornos diários das empresas ao longo de todo o período de duração do mandato de cada um destes presidentes (isto é, até 30 de setembro de 2009, para aqueles que permaneciam no posto até essa data). Também calculamos os retornos diários para os três anos subseqüentes ao mandato (quando aplicável). Três foram as metodologias de cálculo empregadas:

Retornos da empresa ajustados ao país (TSR)
Computamos um retorno de participação acionária total da empresa (incluindo os dividendos reinvestidos) para a vigência do mandato dos CEOs. Computamos, então, o retorno médio que empresas do mesmo país tiveram ao longo do mesmo período e subtraímos esse valor do retorno da empresa. Esse critério excluiu todo e qualquer aumento no retorno acionário que pudesse ser meramente atribuído a uma boa evolução do mercado de ações em geral.

Retornos da empresa ajustados à indústria (TSR)
Também deduzimos o retorno médio para a indústria, no sentido de excluir qualquer aumento dos retornos como resultado de capitalização para a indústria como um todo.

Variação de capitalização do mercado
Medimos a variação eqüitativa na capitalização do mercado ao longo de todo o mandato dos CEOs. Ajustamos esse parâmetro de medição à inflação em cada país e convertemos os valores em dólares norte-americanos, usando as taxas de câmbio vigentes em 2006. Acrescemos a esse valor o componente ajustado à inflação e moeda corrente dos dividendos e ações renegociados, tendo subtraído o valor ajustado das ações emitidas.

Classificamos, então, todos os CEOs em um ranking que vai de 1 (o de melhor desempenho) a 1999 e extraímos a média desses três rankings até chegar ao ranking final. Como foram aplicadas três metodologias de cálculo, podemos dizer que o resultado é bastante próximo da realidade. Ao passo que as duas primeiras metodologias de cálculo pendem a favor de empresas menores por ser mais fácil conseguir resultados expressivos partindo-se de uma base pequena, a terceira metodologia de cálculo contempla as empresas de maior porte.

Análise
Conduzimos análises regressivas aplicadas à base de dados formada pelos 1999 CEOs. Assim, pudemos "controlar" alguns fatores e isolar o efeito que outro fator qualquer (como, por exemplo, o fato do executivo analisado ter ou não cursado MBA) tenha exercido sobre a classificação dos executivos no ranking. Os efeitos são relatados no presente artigo

Nossos colegas, Nana von Bernuth e Cristina Escallon, trabalharam em parceria conosco na criação e análise do ranking que será apresentado a seguir.

Ranking dos 50 CEOs de Melhor Desempenho do Mundo

1. Steve Jobs, Apple, EUA

2. Yun Jong-Yong, Samsung Electronics, Coréia do Sul

3. Alexey B. Miller, Gazprom, Rússia

4. John T. Chambers, Cisco Systems, EUA

5. Mukesh D. Ambani, Reliance Industries, Índia

6. John C. Martin, Gilead Sciences, EUA

7. Jeffrey P. Bezos, Amazon.com, EUA

8. Margaret C. Whitman, eBay, EUA

9. Eric E. Schmidt, Google, EUA

10. Hugh Grant, Monsanto, EUA

11. Robert L. Tillman, Lowe's, EUA

12. William E. Greehey, Valero Energy, EUA

13. Gareth Davis, Imperial Tobacco Group, Reino Unido

14. William J. Doyle, PotashCorp, Canadá

15. Benjamin Steinbruch, Companhia Siderúrgica Nacional, Brasil

16. Bart Becht, Reckitt Benckiser Group, Reino Unido

17. Masahiro Sakane, Komatsu, Japão

18. Terry Leahy, Tesco, Reino Unido

19. John W. Thompson, Symantec, EUA

20. Graham Mackay, SABMiller, Reino Unido

21. Mikael Lilius, Fortum, Finlândia

22. Mikhail Prokhorov, Norilsk Nickel, Rússia

23. Mark G. Papa, EOG Resources, EUA

24. C. John Wilder, TXU, EUA

25. Frank Chapman, BG Group, Reino Unido

26. Paul Chisholm, Colt Telecom Group, Reino Unido

27. David B. Snow Jr., Medco Health Solutions, EUA

28. Tomeo Kanbayashi, NTT Data, Japão

29. Chung Mong-Koo, Hyundai Motor, Coréia do Sul

30. John C.S. Lau, Husky Energy, Canadá

31. Stanley Fink, Man Group, Reino Unido

32. Antoine Zacharias, Vinci, França

33. Juan Villalonga Navarro, Telefónica, Espanha

34. Harry Roels, RWE, Alemanha

35. Charles Goodyear, BHP Billiton, Reino Unido

36. Matteo Arpe, Capitalia, Itália

37. Florentino Pérez Rodriguez, Grupo ACS, Espanha

38. Fujio Mitarai, Canon, Japão

39. Roy Gardner, Centrica, Reino Unido

40. Thierry Desmarest, Total, França

41. Wang Jianzhou, China Mobile, China (Hong Kong)

42. Fu Chengyu, CNOOC Ltd., China (Hong Kong)

43. Mark C. Pigott, Paccar, EUA

44. William A. Osborn, Northern Trust, EUA

45. Craig S. Donohue, CME Group, EUA

46. David Simon, Simon Property Group, EUA

47. Larry C. Glasscock, WellPoint, EUA

48. A. J. Scheepbouwer, Royal KPN, Holanda

49. Fred Kindle, ABB, Suiça

50. David E.I. Pyott, Allergan, EUA


Para maiores informações, acesse:

http://hbr.org/2010/01/the-best-performing-ceos-in-the-world/ar/1

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