A substituição da estrutura construída para os Jogos Panamericanos de 2007 foi alvo de polêmica na semana passada, quando o prefeito Eduardo Paes anunciou que pretendia manter o velódromo atual.

Apesar do dossiê de candidatura do Rio para receber as Olimpíadas prever uma reforma para o velódromo - que hoje não atende as exigências do evento o Comitê Rio 2016 anunciou no início do mês de julho que o local teria que ser demolido. A decisão foi aceita pela Empresa Olímpica Municipal.

Após o anúncio, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, se demonstrou contra a demolição de estrutura que custou R$ 14 milhões na época do Pan. Em seu Twitter, Paes afirmou que a Federal Internacional de Ciclismo, a Federação do Rio e o Comitê Olímpico poderiam propor adaptações ao velódromo, evitando a demolição da estrutura.

O edital publicado na semana passada prevê R$ 5,2 milhões para a contratação de uma empresa para os projetos de engenharia e arquitetura do novo velódromo. A licitação está marcada para o dia 5 de setembro.

O documento não traz o termo reforma, mas a Empresa Olímpica Municipal afirmou que ainda não foi decidido se o atual velódromo será substituído ou reformado. De acordo com a empresa, o assunto será decidido até setembro e o edital continuará valendo para os dois casos.

Entre as mudanças necessárias para o velódromo, estão a remoção de duas pilastras centrais que impedem os juízes de visualizar toda a pista e o número de cadeiras para o público, que deve ir de 1,5 para 5 mil lugares. Além disso, os boxes e vestiários também teriam que ser ampliados.