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Rede Brasil Atual
17/07/2013 09h49
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), voltou a sinalizar ontem (16) que a construção de túneis não é tratada como questão central de sua gestão. Depois de cancelar, no começo do mês, a obra bilionária de uma via subterrânea na região do Jabaquara, o petista emitiu nota desmentindo que fará uma conexão entre a Rua Sena Madureira e a Avenida Ricardo Jafet, na Vila Mariana, zona sul da cidade.
O comunicado foi publicado depois que a Agência Estado publicou reportagem informando que Haddad quer construir o túnel, cuja licença ambiental foi aprovada no último sábado pelos órgãos municipais. A obra, uma ideia de Gilberto Kassab (PSD), está orçada em R$ 219 milhões, segundo o texto divulgado horas antes pela internet.
...O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), voltou a sinalizar ontem (16) que a construção de túneis não é tratada como questão central de sua gestão. Depois de cancelar, no começo do mês, a obra bilionária de uma via subterrânea na região do Jabaquara, o petista emitiu nota desmentindo que fará uma conexão entre a Rua Sena Madureira e a Avenida Ricardo Jafet, na Vila Mariana, zona sul da cidade.
O comunicado foi publicado depois que a Agência Estado publicou reportagem informando que Haddad quer construir o túnel, cuja licença ambiental foi aprovada no último sábado pelos órgãos municipais. A obra, uma ideia de Gilberto Kassab (PSD), está orçada em R$ 219 milhões, segundo o texto divulgado horas antes pela internet.
Mas, na visão da Agência Estado, este túnel se tornou prioritário dentro da prefeitura depois que Haddad rejeitou construir o túnel no Jabaquara, versão agora rebatida pela administração municipal: “A obra não é prioridade da administração municipal, não está no Programa de Metas e não conta com previsão orçamentária”.
No começo do mês, Haddad e três secretários decidiram rejeitar outra ideia de Kassab após reunião com moradores do Jabaquara, também na zona sul. A prefeitura concluiu que o túnel entre a Avenida Roberto Marinho e a Rodovia dos Imigrantes não deve ser tratado como prioridade. O antecessor pretendia investir R$ 2,4 bilhões no projeto, que demandaria mais que todos os recursos arrecadados com títulos da Operação Urbana Água Espraiada. Com isso, avalia a nova administração, seria inviável promover qualquer melhoria nos bairros englobados pela operação, e o melhor é apostar em moradias.
"Na Operação Urbana Água Espraiada, há um conjunto grande de obras. Não há recursos para isso tudo e para o túnel. Então, as pessoas se manifestaram nas audiências públicas e disseram: ‘Vamos inverter. Em vez do túnel, vamos priorizar todas essas obras", explicou o prefeito à ocasião.
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