O crescimento de 15,7% nas vendas de cimento durante o primeiro semestre surpreendeu a indústria nacional, que já começou a repensar o tamanho do mercado em 2010.

No começo do ano, a previsão do Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC) era de vendas entre 7% e 7,5% maiores do que em 2009. A nova previsão ainda não foi concluída, mas segundo José Otávio de Carvalho, secretário-executivo da entidade, a revisão prevê um mercado ainda mais aquecido.

Nem mesmo a importação de cimento durante o segundo semestre está descartada, apesar de Carvalho afirmar que, se houver, será pontual.

Segundo alguns empresários do setor, há risco de faltar cimento. O mercado está bastante aquecido e há um volume muito grande de imóveis vendidos que precisam ser construídos.

“Pode ser algo pontual, para determinada região que consumiu mais do que o previsto”, disse, ao ressaltar que no momento ainda não existe dificuldade de suprimento de cimento no País.

“As empresas estão ampliando capacidades conscientes do estágio aquecido do mercado interno”, afirmou Carvalho.