Mercado
Cimento Itambé
13/09/2013 11h56
O concreto é hoje o segundo produto mais consumido no mundo. Projeções otimistas presumem que o material possa ocupar o primeiro lugar a partir de 2025, superando a geração de água potável. No Brasil, não é diferente. Por isso, a ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) encomendou a mais ampla pesquisa sobre o mercado nacional do concreto. O estudo, coordenado pela e8 Inteligência e pela UBM Brazil, coletou dados do período entre 2005 e 2012 para projetar tendências do setor nos próximos anos. Uma delas é que o concreto dosado em central definitivamente está incorporado ao dia a dia da construção civil brasileira. Em sete anos, seu consumo cresceu 180%.
Em 2012, por exemplo, as concreteiras instaladas no país produziram 5
...O concreto é hoje o segundo produto mais consumido no mundo. Projeções otimistas presumem que o material possa ocupar o primeiro lugar a partir de 2025, superando a geração de água potável. No Brasil, não é diferente. Por isso, a ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) encomendou a mais ampla pesquisa sobre o mercado nacional do concreto. O estudo, coordenado pela e8 Inteligência e pela UBM Brazil, coletou dados do período entre 2005 e 2012 para projetar tendências do setor nos próximos anos. Uma delas é que o concreto dosado em central definitivamente está incorporado ao dia a dia da construção civil brasileira. Em sete anos, seu consumo cresceu 180%.
Em 2012, por exemplo, as concreteiras instaladas no país produziram 51 milhões de m³, revela a pesquisa. “O concreto preparado em centrais cresce a uma taxa superior ao crescimento da construção civil porque seus sistemas construtivos têm ganhado a preferência dos construtores e porque tem caído o número de obras que rodam concreto sem o uso do serviço das concreteiras”, afirma Valter Frigieri, diretor de mercado e planejamento da ABCP, detectando nesta tendência uma mudança cultural dos construtores – hoje mais focados em sistemas construtivos racionais. A ponto de o estudo demonstrar que, em 2012, 20,7% de todo o cimento produzido no país foi consumido pelas concreteiras.
Trata-se de um volume que tende a aumentar. A pesquisa divulgada pela ABCP durante o Concrete Show 2013 projeta que a produção de concreto dosado em central atingirá 72,3 milhões de m³ em 2017, crescendo a uma taxa de 7,1% nos próximos quatro anos. Segundo Eliana Taniguti, que coordenou o estudo pela e8 Inteligência, esse avanço se deve ao maior volume de obras urbanas. “Esse tipo de empreendimento requer um canteiro mais racional, em que a construtora troca a produção de concreto na obra pela compra do produto já pronto”, avalia. De acordo com o levantamento, atualmente 12% do concreto produzido no país vai para o nicho das construções urbanas, sejam do segmento residencial ou de infraestrutura.
A pesquisa encomendada pela ABCP mostra também que a inovação tende a acompanhar o crescimento do mercado de concreto dosado em central. “Hoje, o produto na forma de autoadensável já está ocupando uma boa faixa de consumo. No médio e no longo prazo devem surgir novas variedades de concreto, como os autorrecuperáveis, que combatem as fissuras, ou os fotocatalíticos, que minimizam as emissões de gases. Também é esperada a chegada de aditivos verdes. São cenários que vão exigir das concreteiras a otimização de seus processos de fabricação, através de equipamentos mais modernos, menor consumo de energia e maior preocupação com o impacto ambiental”, alerta Eliana Taniguti.
27 de agosto 2020
02 de julho 2020
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade