Mercado
Folha de S. Paulo
20/05/2010 11h39
Em Nova York nesta semana para receber o prêmio Personalidade do Ano, da Câmara de Comércio Brasil-EUA, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, tocou ontem o sino que abre os trabalhos da Bolsa em Wall Street.
Em entrevista coletiva após a cerimônia, afirmou que o Brasil está "analisando qualquer sinal" de que a crise econômica na Europa "possa piorar" e voltou a garantir que o país está "bem preparado" para reagir.
Para ele, "esta é uma semana importante" para a situação europeia, e os brasileiros estão "observando com muito cuidado o desenvolvimento da situação". "Vamos esperar para ver."
Questionado se o país cogita voltar a implementar as medidas usadas contra a crise de 2008, Meirelles afirmou que
...Em Nova York nesta semana para receber o prêmio Personalidade do Ano, da Câmara de Comércio Brasil-EUA, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, tocou ontem o sino que abre os trabalhos da Bolsa em Wall Street.
Em entrevista coletiva após a cerimônia, afirmou que o Brasil está "analisando qualquer sinal" de que a crise econômica na Europa "possa piorar" e voltou a garantir que o país está "bem preparado" para reagir.
Para ele, "esta é uma semana importante" para a situação europeia, e os brasileiros estão "observando com muito cuidado o desenvolvimento da situação". "Vamos esperar para ver."
Questionado se o país cogita voltar a implementar as medidas usadas contra a crise de 2008, Meirelles afirmou que "todo o pacote está devidamente preparado".
Ele citou o "empréstimo de reservas, a liberação dos compulsórios para a melhora da liquidez e do crédito em moeda estrangeira e nacional, os estímulos fiscais e a ação decisiva dos bancos públicos".
"É um pouco prematuro para decidir alguma coisa", ressalvou. "Estamos acompanhando com cuidado. É uma situação séria, como os europeus têm dito, mas eles têm a expectativa de conseguir resolver a questão no devido tempo."
Para o presidente do Banco Central, "é normal" que os mercados estejam "nervosos e voláteis", mas o Brasil tem uma "economia saudável" e recursos -como os US$ 250 bilhões em reservas internacionais- para evitar o contágio da crise na zona do euro.
Meirelles disse ainda esperar que as "autoridades europeias, tomando as medidas adequadas, venham a estabilizar a situação". "Trabalhamos tendo em vista a pior hipótese, mas esperamos pela melhor."
O conjunto de medidas estará preparado "não só agora como em qualquer crise que venha a acontecer no futuro", afirmou Meirelles.
"Aquela crise [de 2008] foi a pior que enfrentamos em 80 anos, e o Brasil se saiu mais forte do que entrou. Estamos preparados. Temos recursos, a economia vai bem, o Brasil está crescendo."
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