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OOG amplia governança com criação de diretoria

Valor Econômico

03/11/2016 09h18


Braço do grupo Odebrecht fornecedor de equipamentos e prestador de serviços para a indústria petroleira, a Odebrecht Óleo e Gás (OOG), pretende ampliar atuação na área de conformidade, com destaque para auditoria interna, gestão de risco e prevenção. O objetivo da companhia, que ao contrário da holding não está envolvida na força-tarefa da Lava-Jato, é aprimorar sua governança corporativa, na linha da nova Lei Anticorrupção, número 12.846, de agosto de 2013.

“Temos que aperfeiçoar o sistema de conformidade existente na companhia, focando basicamente em um programa que seja baseado na prevenção. E a nossa ideia é que, num futuro próximo, sejamos reconhecidos como referência no assunto”, afirmou Ni

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Braço do grupo Odebrecht fornecedor de equipamentos e prestador de serviços para a indústria petroleira, a Odebrecht Óleo e Gás (OOG), pretende ampliar atuação na área de conformidade, com destaque para auditoria interna, gestão de risco e prevenção. O objetivo da companhia, que ao contrário da holding não está envolvida na força-tarefa da Lava-Jato, é aprimorar sua governança corporativa, na linha da nova Lei Anticorrupção, número 12.846, de agosto de 2013.

“Temos que aperfeiçoar o sistema de conformidade existente na companhia, focando basicamente em um programa que seja baseado na prevenção. E a nossa ideia é que, num futuro próximo, sejamos reconhecidos como referência no assunto”, afirmou Nir Lander, “chief compliance officcer” (CCO), uma espécie de diretor de governança e conformidade, em sua primeira entrevista, após assumir o cargo, neste mês.

Israelense, engenheiro e especialista em governança e conformidade, Lander estava anteriormente na Oi. Na empresa de telecomunicações, ele participou de auditoria interna, combate à fraude corporativa e estruturação de programa de compliance.

A criação do cargo de CCO, juntamente com auditoria independente feita pelo escritório Veirano Advogados encomendada pela companhia e que concluiu por não haver evidência de irregularidades, fazem parte da estratégia da OOG de buscar sair da lista de bloqueio cautelar da Petrobras. A inclusão na lista, impede a companhia de ser contratada ou de participar de licitações da petroleira.

“É uma questão mais jurídica, mas as comissões internas da CGU [Controladoria-Geral da União] já deram parecer favorável à OOG. É importante falar que, durante mais de um ano e seis meses que a OOG esteve bloqueada, ela sequer foi acusada formalmente. Estamos agora aguardando o parecer definitivo do ministro da transparência e posterior desbloqueio”, explicou Lander.

Na última semana, o diretor de Governança, Risco e Conformidade da Petrobras, João Elek Junior, disse que a empresa busca uma solução para o bloqueio cautelar imposto a 32 empresas há quase dois anos. Ele, no entanto, não deu um prazo sobre o assunto. O executivo ainda destacou que o comportamento de algumas empresas que compõem a lista evoluiu muito em relação à data de quando foram incluídas no bloqueio cautelar.

“Esse é um assunto que estamos buscando a melhor solução juntamente aos orgãos de controle e internamente. Vamos chegar na melhor forma de tratar isso”, disse Elek Junior, na ocasião. “Não tem um prazo [para decidir sobre o assunto]”, completou.

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