Fontes empresariais indicam que a Odebrecht pretende fornecer para o Exército. O Estatuto Nacional de Defesa gerou o Plano de Equipamento e Articulação do Exército e, ao que tudo indica, serão aplicados US$ 100 bilhões ao longo de 30 anos para reaparelhar o Exército. Sem plena confirmação, uma vez que as notícias nessa área são difíceis de ser obtidas e confirmadas, pois tudo é cercado de sigilo, informa-se que a Odebrecht estaria se unindo à empresa Penta, para formação de um consórcio, chamado de Copa. O objetivo do consórcio Copa seria o de se tornar o principal contratante ("main contractor", na linguagem contratual internacional) do Exército, para seu reaparelhamento.

A Copa trataria de tudo, desde financiamento externo a transferência de tecnologia, formação de parques industriais, parte administrativa e escolha de parceiros estrangeiros. O projeto prevê que, além de fornecer ao Exército brasileiro, a iniciativa poderia gerar exportações. Um dos representantes da Penta - não se sabe se é diretor ou apenas consultor - é o coronel da Reserva Oswaldo Oliva Neto, irmão do senador Aloízio Mercadante (PT-SP) e ex-assessor do ministro Luiz Gushiken, quando esse exercia o comando do Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE) da Presidência da República.