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Odebrecht aposta em expansão no setor imobiliário do Rio

Valor Online

10/11/2009 17h51 | Atualizada em 10/11/2009 22h43


RIO - A Odebrecht Realizações Imobiliárias pretende lançar, até o fim do primeiro semestre do ano que vem, empreendimentos no Rio de Janeiro que somam R$ 450 milhões de Valor Geral de Vendas (VGV). De acordo com Antonio Pessoa, diretor de incorporação da empresa no Rio, os investimentos na região metropolitana da capital fluminense representam cerca de 25% do VGV estimado para os lançamentos da companhia no país até junho do ano que vem. Além do Rio, a Odebrecht Realizações Imobiliárias atua em São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia e Distrito Federal.

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RIO - A Odebrecht Realizações Imobiliárias pretende lançar, até o fim do primeiro semestre do ano que vem, empreendimentos no Rio de Janeiro que somam R$ 450 milhões de Valor Geral de Vendas (VGV). De acordo com Antonio Pessoa, diretor de incorporação da empresa no Rio, os investimentos na região metropolitana da capital fluminense representam cerca de 25% do VGV estimado para os lançamentos da companhia no país até junho do ano que vem. Além do Rio, a Odebrecht Realizações Imobiliárias atua em São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia e Distrito Federal.

No mês que vem a empresa lança o Dimension Office Park, complexo de seis edifícios com salas comerciais e lojas na Barra da Tijuca, com VGV estimado de R$ 250 milhões. O projeto receberá investimentos, entre aquisição do terreno e obras, de R$ 180 milhões e a expectativa da companhia é lançar mais um empreendimento no bairro da Zona Oeste carioca no ano que vem.

No primeiro trimestre de 2010 será a vez do primeiro projeto residencial da empresa no Estado, o Murano Luxury Apartments, na praia de Icaraí, na cidade de Niterói. O empreendimento terá três edifícios com apartamentos de 3 ou 4 quartos e VGV de R$ 200 milhões.

Além da área dedicada ao Dimension, a companhia já possui terrenos para três outros projetos na Barra da Tijuca. Pessoa revelou que a intenção é lançar mais um projeto no bairro no fim de 2010. As opções são um prédio corporativo em uma área de 10 mil metros quadrados ou um complexo multiuso, com hotel e centro empresarial, em uma área de 14 mil metros quadrados.

Pessoa ressaltou que o desenvolvimento da infraestrutura na região da Barra da Tijuca para o Pan-americano de 2007 foi essencial para a decisão da empresa de adquirir os quatro terrenos no local, comprados em abril de 2008.

“Acho que esse é um exemplo claro de como o investimento em infraestrutura puxa o investimento privado”, frisou o executivo, lembrando que a entrega do Dimension está prevista para dezembro de 2012.

O diretor da companhia se mostrou otimista em relação ao mercado imobiliário do país, em especial o carioca. Para ele, depois de um período “muito duro”, as empresas do setor voltaram a investir em novos projetos e novos terrenos.

Um dos reflexos positivos da crise internacional foi, segundo Pessoa, a queda da taxa básica de juros da economia, o que torna o investimento em imóveis uma boa alternativa frente a opções como a renda fixa. Pessoa destacou que o aluguel de salas comerciais remunera o capital investido em cerca de 10% ao ano, mais a variação do IGP-M, enquanto a Selic paga 8,75% ao ano.

“A gente tem percebido a migração, tanto do pequeno investidor para imóveis comerciais, quanto dos investidores mais profissionais. Grandes investidores voltam a comprar andares inteiros, prédios inteiros”, afirmou. “O sobe e desce das ações lembrou as pessoas que a bolsa é renda variável. Para o mercado imobiliário, ao final de um ano (de crise), o saldo está sendo satisfatório”, acrescentou.

Pessoa revelou que o Conselho de Administração da Odebrecht analisou em 2007 a possibilidade de abertura de capital da controlada, mas a decisão foi a de manter o capital fechado e apostar no mercado imobiliário, com a criação da Novo Bairro, destinada ao consumidor da baixa renda.

Sobre a Olimpíada de 2016, o executivo reafirmou as boas oportunidades de negócios que aportarão na cidade e acrescentou que, embora ainda não haja projetos concretos, a revitalização da Zona Portuária pode incluir bons projetos. “A Zona Portuária é um bolsão de (grandes) áreas no Rio de Janeiro, cercado por regiões já consolidadas”, ressaltou.

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