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Obra de nova ponte entre Brasil e Uruguai exige atualização tecnológica, diz executivo

CEO da CPE avalia que investimentos em grandes obras devem beneficiar a economia, mas exigem aportes também em máquinas e equipamentos

Assessoria de Imprensa

25/03/2024 14h49 | Atualizada em 27/03/2024 09h55


Com o anúncio do novo PAC do Governo Federal, que trará mais investimentos para o setor de infraestrutura e construção civil, um grande projeto deve ter início.

A construção da segunda ponte que fará a ligação entre Brasil, pelo Rio Grande do Sul, até o Uruguai, será construída na BR-116/RS, transpondo o Rio Jaguarão.

De acordo com Rogério Neves, CEO da CPE Tecnologia, a verba destinada a obras como esta deve trazer visibilidade também aos projetos parados ou há muito no papel, o que no médio e longo prazo deve estimular o crescimento do país.

“Obras dessa magnitude atrae

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Com o anúncio do novo PAC do Governo Federal, que trará mais investimentos para o setor de infraestrutura e construção civil, um grande projeto deve ter início.

A construção da segunda ponte que fará a ligação entre Brasil, pelo Rio Grande do Sul, até o Uruguai, será construída na BR-116/RS, transpondo o Rio Jaguarão.

De acordo com Rogério Neves, CEO da CPE Tecnologia, a verba destinada a obras como esta deve trazer visibilidade também aos projetos parados ou há muito no papel, o que no médio e longo prazo deve estimular o crescimento do país.

“Obras dessa magnitude atraem olhares de empresas e investidores nacionais e estrangeiros, o que deve movimentar a economia”, justifica.

Porém, o executivo afirma que, para assegurar a qualidade na execução dessas obras, é necessário investir em tecnologias mais atuais.

Segundo estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizado em junho do ano passado, 38% das máquinas e equipamentos industriais atualmente em uso estão próximos ou já ultrapassaram a vida útil sinalizada pelo fabricante, que em média é de 14 anos.

Para Neves, essa constatação acende um alerta em relação aos riscos que equipamentos defasados podem trazer não somente aos negócios, mas também aos operadores dessas máquinas.

“Esse cenário é preocupante e deve ser considerado. Na área de geotecnologia, por exemplo, existem recursos no mercado como drones com lasers scanner, ecobatímetros e outras ferramentas que trazem mais precisão ao mapeamento e leitura dos dados, mesmo em ambientes fechados e submersos”, comenta.

O executivo acrescenta que os ecobatímetros são essenciais para obras de arte especiais, como pontes e viadutos, principalmente por realizarem medições de profundidade para mapear o relevo submerso de oceanos, lagos, rios, barragens e represas.

“É a representação cartográfica por curvas batimétricas, semelhantes às curvas de nível topográficas”, explica.

“Trata-se de uma ferramenta que realiza medições com o objetivo de levantar a topografia do relevo submerso, o que é fundamental para uma melhor tomada de decisão em projetos complexos”, conclui Neves.

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