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Brasil Econômico
14/05/2013 15h14 | Atualizada em 14/05/2013 19h45
“Há gestores de fundos de investimentos em Londres e de árabes que já manifestaram interesses nos projetos”, afirma o presidente da EPL, Bernardo Figueiredo
O governo federal espera atrair em torno de R$ 40 bilhões em investimentos internacionais para a primeira etapa de concessões de rodovias, ferrovias e portos, o que representa uma carteira de projetos de R$ 240 bilhões. Desde o início do ano, o governo realiza uma agenda de road-shows no exterior e já contabiliza interessados em investir nos programas.
“Há gestores de fundos de investimentos em Londres e de árabes que já manifestaram interesses nos projetos”, afirma o presidente da Empresa de Planejamento
...“Há gestores de fundos de investimentos em Londres e de árabes que já manifestaram interesses nos projetos”, afirma o presidente da EPL, Bernardo Figueiredo
O governo federal espera atrair em torno de R$ 40 bilhões em investimentos internacionais para a primeira etapa de concessões de rodovias, ferrovias e portos, o que representa uma carteira de projetos de R$ 240 bilhões. Desde o início do ano, o governo realiza uma agenda de road-shows no exterior e já contabiliza interessados em investir nos programas.
“Há gestores de fundos de investimentos em Londres e de árabes que já manifestaram interesses nos projetos”, afirma o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, que vem coordenando a apresentação das oportunidades para os investidores internacionais. “Algo em torno de R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões é uma estimativa boa a ser cumprida pelos investidores externos.”
Esse volume de investimentos representa pouco mais da metade dos recursos que o governo pretende captar no setor privado para garantir o total dos investimentos necessários ao programa. A grande maioria dos recursos (70%) virá de financiamento do governo para as empresas que apostarem nos projetos.
Segundo Figueiredo, o volume de investimentos pode ser ainda superior diante de um processo de qualificação de um número maior de empresas brasileiras no setor de infraestrutura. “Lá fora temos muitos interessados, mas precisamos de mais empresas capazes de atender à necessidade de obras que o país precisa”, afirma.
Fundo neutro de infraestrutura
Preocupado com isso, o governo elabora medidas para gerar musculatura suficiente para que as empresas do país consigam executar obras com a urgência que o país precisa para eliminar seu gargalo logístico. Uma dessas medidas é a construção de uma espécie de “fundo neutro de infraestrutura” que entraria como sócio dos concessionários vencedores das concessões. O fundo está sendo desenvolvido por bancos públicos – Caixa, Banco do Brasil e BNDES.
Segundo Figueiredo, a ideia é que esse fundo que reunirá recursos dos fundos de pensão e outros investidores funcione como um “veículo” de captação de recursos para fortalecer os concessionários de infraestrutura. A constituição do fundo está sendo feita para que ele seja usado já nas concessões de rodovias que passarão a ser realizadas, com atrasos na programação inicial, a partir de setembro deste ano.
O governo decidiu elevar de 5,5% para 7,2% a taxa de retorno das concessões de rodovias também como mais uma medida para dar garantias aos concessionários. O planejamento prevê duplicações de 1,5 mil quilômetros de rodovias a cada ano pelos próximos cinco anos.
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